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f. narrador
2022's

Ao voltarem à floresta, o ambiente que os cercava parecia ainda mais denso, como se a própria natureza sentisse a ameaça crescente que pairava sobre eles. As árvores, antes apenas sombras no caminho, agora pareciam se fechar ao redor do grupo, tornando a caminhada um pouco mais difícil. A tensão era palpável, mas todos sabiam que não havia outra escolha senão continuar.

Desta vez, porém, estavam mais preparados. A experiência do confronto anterior com os monstros voadores havia deixado seus sentidos aguçados, prontos para qualquer sinal de perigo. Não demorou muito para que o familiar som de asas batendo ecoasse pela floresta, como uma tempestade que se aproximava.

— Eles estão vindo de novo, — sussurrou Luther, a voz baixa, mas firme.

Five, à frente, ergueu uma mão, sinalizando para que todos parassem. Os olhos de todos se voltaram para o céu, onde as sombras aladas começavam a se formar entre as copas das árvores.

— Vocês sabem o que fazer, — disse ele, olhando para os irmãos e depois para Estelar e Robby. Todos assentiram, suas expressões duras e determinadas.

Os monstros voadores, as mesmas criaturas que haviam enfrentado antes, emergiram das sombras. As asas afiadas como lâminas cortavam o ar com facilidade, enquanto seus olhos brilhavam com uma malícia inumana. Mas desta vez, o grupo não se deixou intimidar. Estavam prontos.

Diego foi o primeiro a agir, lançando suas facas com precisão, atingindo os monstros que tentavam descer em voo rasante. Allison, usando sua habilidade, sussurrou ordens aos monstros mais próximos, fazendo-os atacar uns aos outros, criando um breve caos entre eles.

Luther, com sua força bruta, esmagou um dos monstros que conseguiu se aproximar demais, enquanto Klaus, apesar do medo evidente, usava sua habilidade para invocar espíritos que ajudavam a desviar os ataques das criaturas.

— Continuem andando, — disse Estelar, sua voz fria, quase sem emoção, enquanto ela começava a seguir em frente novamente. Não havia tempo para celebrações.

Five foi o primeiro a reagir, acenando para que todos a seguissem. Eles sabiam que estavam perto de seu objetivo.

Não demorou muito para que chegassem a uma pequena clareira no meio da floresta, onde o terreno parecia diferente, quase como se algo tivesse sido enterrado ali há muito tempo. No centro da clareira, eles avistaram o que procuravam: a primeira Caixa Materna. Era um bloco de aparência terrosa, incrustado no solo, com um brilho sutil que indicava sua verdadeira natureza. Apesar de sua aparência comum, todos podiam sentir a energia pulsante que emanava dela.

Luther foi o primeiro a se aproximar, tentando levantar a caixa. Mas, para sua surpresa, o objeto era muito mais pesado do que parecia.

— Isso é... muito mais pesado do que deveria ser, — disse ele, esforçando-se, mas sem conseguir movê-la.

𝗜𝗡𝗧𝗘𝗥𝗘𝗦𝗧𝗘𝗟𝗔𝗥, 𝑓ive hargreeves. Onde histórias criam vida. Descubra agora