Capítulo 11 : A história se repete

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"Draco, meu filho, que surpresa agradável." Lucius sentou-se em frente a Draco e Theo, acorrentado a uma cadeira de metal, algemas em cada pulso suprimindo sua magia. Seu sotaque sarcástico transmitindo isso era tudo, menos agradável.

"Lucius." Draco respondeu. Ele odiava estar naquele lugar de merda, a marca em seu pescoço começou a coçar e a escuridão parecia que havia algo escondido entre as sombras, esperando para atacar e nunca mais soltar.

Lucius desviou os olhos de Draco e olhou para Theo.
"Ah, Theodore Nott Jr."
"Como está seu pai? Ele ainda está vivo aqui?"

"O caralho se eu sei" Theo acendeu o cigarro que ganhou do Draco, tragando-o profundamente e soprando-o pelo nariz. Ele não estava ali para bater papo. Ele queria entrar e sair. Ele sabia que seu pai estava espreitando em algum lugar dentro desse buraco do inferno e ele preferia não ter um encontro com o bastardo perturbado.

"Bem, então." Lucius recostou-se na cadeira, fechando as mãos, colocando-as no colo.
"Vocês dois não são uma dupla dinâmica? Duas desculpas patéticas para herdeiros. Depois de tudo o que nós..."

"Ah, cala a boca", Theo o interrompeu, apagando o cigarro no chão.
"Draco, vai logo com isso."

Draco limpou a garganta, o suor escorrendo pela testa. Ele começou...
"Luc..Pai.."

"SENTE-SE ERETO QUANDO FALAR COMIGO, GAROTO!" O punho de Lucius desceu contra a mesa de metal, fazendo Draco estremecer de volta.

Sem pensar duas vezes, Draco endireitou a coluna e os ombros para trás, matando qualquer emoção que se formasse dentro dele.

"É mais ou menos isso. Você é um Malfoy, GAROTO. Uma desculpa esfarrapada para um, mas você é um mesmo assim" Lucius se recostou na cadeira novamente.
"Agora vá... FALE."

Draco limpou a garganta.
"Pai, minha mãe e eu estávamos procurando o medalhão..."

"O medalhão?" Lucius interrompeu
"Para que você poderia precisar do medalhão já, o contrato não foi assinado."

Draco se recostou, passando os dedos pelos cabelos, tentando estabilizar a respiração.
"Astoria está grávida", ele tentou mentir.

"Se Astoria fosse a que estivesse carregando seu herdeiro, eu já teria ouvido falar sobre isso do pai dela."
"Você está mentindo, garoto. Você nunca foi um bom mentiroso"

Theo olhou para Draco, claramente cedendo sob pressão na frente do pai.
"Onde está o maldito medalhão Malfoy?" Theo sabia que eles estavam perdendo tempo, Hermione acordaria em breve. Ele tinha que vê-la, ter certeza de que ela estava bem. Ter certeza de que a porra da luz dourada realmente funcionava.

Um sorriso se espalhou pelo rosto de Lucius. Um sorriso lento e repugnante que não chegou a atingir seus olhos. Ele se sentou novamente, olhando para frente e para trás entre Theo e Draco. Seu olhar se fixou em Theo.

"Agora, por que você estaria aqui? Você nem visitou seu pai, mas veio com Draco, exigindo o medalhão." Ele se sentou de novo, juntando as mãos, um olhar de conhecimento crescendo em seu rosto cansado.
"Vocês dois têm fodido a mesma boceta, estou certo?"

Theo não demonstrou emoção. Ele não respondeu, não se moveu, não respirou. Ele estava acostumado a jogos como esse, seu pai os jogava o tempo todo.

Lucius olhou para Draco.
"E você, você parece ter sido o idiota o suficiente para plantar sua porra na prostituta."

Os nós dos dedos de Theo ficaram brancos.

Draco sentou-se ereto, inclinando-se em direção ao rosto do pai.

"Onde está o maldito medalhão, Lucius ?" O olhar duro de Draco permaneceu imóvel enquanto ele encarava Lucius.

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