Capítulo 20: Não há tempo para morrer

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"Venha brincar de Granger." Uma voz soou do lado de fora da porta.

O corpo de Theo a pressionou contra a parede, sua mão cobrindo sua boca enquanto ouviam vários passos correndo pelos corredores, derrubando portas conforme passavam. O coração de Hermione começou a bater descontroladamente em seu peito; ela procurou os olhos de Theo enquanto ele olhava para ela.

"Quero que você fique aqui." Severo, implacável enquanto a instruía - não havia espaço para discussão.

Hermione assentiu enquanto ele se afastava dela.
"Eu não quero morrer. Eu não posso morrer, Theo..." sua voz tremeu enquanto ela embalava sua barriga.

"Você não vai morrer, Hermione. Só fique aqui e proteja a porta quando eu sair."

"Não, por favor, você não pode me deixar aqui. Aparate-nos para fora; podemos voltar para a toca e pegar Harry." ela deu um passo à frente, agarrando sua camisa.

Theo viu o pânico nos olhos dela; isso tornou mais fácil apertar o interruptor, matar quem quer que tenha colocado o pânico ali em primeiro lugar. Ele tinha que se tornar o que seu pai sempre quis que ele fosse. Ele tinha que tirá-la de lá, tinha que mantê-la segura.

Ele colocou as mãos sobre as dela, se livrando de seu aperto, pressionando um beijo em seus nós dos dedos.
"Eu já testei as proteções, amor. Quem quer que seja, coloque proteções anti-aparatação; não podemos sair."
Theo a puxou para si, abraçando-a o mais forte que pôde. O corpo dela tremeu em seus braços; ele engoliu seu medo.
"Não saia. Não importa o que você ouça, não saia desta sala, Hermione. Você me entendeu?"

Ela olhou para ele; todos os seus instintos lhe diziam para concordar, não para ir embora, mas olhar para o rosto dele a lembrava muito do garotinho do sonho dela. Ela faria qualquer coisa para mantê-lo seguro. Hermione colocou a mão na bochecha dele, concordando com a cabeça. Ele pressionou os lábios nos dela em um beijo que parecia muito com um adeus. Ele tentou se afastar, mas ela o puxou de volta para outro beijo, uma promessa de vê-lo novamente.

Ele encostou a testa na dela enquanto ela se afastava.

"Eu te amo, Theo." Ela falou enquanto lágrimas rolavam por suas bochechas. O filho deles, seu rosto de querubim, os olhos de seu pai. Ela apertou os olhos com força enquanto um soluço escapava dela; ele tinha que saber; ela precisava contar a ele.

"Theo, eu -"

"Eu também te amo, baby." Ele respondeu, dando um último beijo em seus lábios.
Theo saiu pela porta, trancando-a enquanto saía. Ela o ouviu respirar fundo algumas vezes enquanto se aproximava da porta do quarto dela.

Um estalo alto a fez se dispersar em direção ao chuveiro.
Theo tinha chutado a porta do quarto dela, provavelmente para fazer parecer que o quarto já tinha sido revistado.

"Agora, agora, companheiros. Não há necessidade de destruir a obra de arte. Ela é inestimável." Theo gritou em uma voz que não parecia a dele.

Hermione ouviu Theo levar quem quer que fosse para longe do seu quarto, mais para dentro de sua ala da mansão. Ele disparou feitiços rápidos, seguindo seu caminho pelo corredor. Alguns momentos depois, ela ouviu passos seguindo atrás dele.

Ela andava de um lado para o outro no chão do banheiro. Sua visão estava escurecendo nas bordas, sua respiração vinha em ofegos curtos e rápidos. Não havia saída, não havia saída, e ela estava presa. O quarto parecia estar encolhendo, as paredes pressionando-a. O ar parecia muito espesso; seus pulmões não conseguiam acompanhar sua necessidade de ar.
Theo estava sozinho, enfrentando vários deles tentando matá-la. Ela queria gritar. Ela tentou se acalmar o melhor que pôde, silenciosamente espirrando água fria da face em seu rosto.

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