Como uma formiga se movendo em uma panela quente, a palavra 'inquieto' estava escrita em todo o corpo do alfa. Ele olhou para o ômega com olhos ansiosos e vendo que ainda segurava aquele papel com uma expressão difícil, seus lábios franziram e ele começou a chorar.
"Soluço... Esposa..." Seus dedos com juntas bem definidas ansiosamente agarraram com força os cobertores enquanto seus feromônios borbulhavam como uma panela de água fervendo no ar. "Esposa... Esposa!"
Ao respirar o ar da sala que estava difundido com o cheiro escaldante de feromônios, o ômega se sentiu tonto, mas ainda tentou se segurar e manteve o controle sobre o batente da porta, então gritou: "Não se mexa! Fique aí sentado, não se mexa!"
O comando do ômega era como uma corda de ferro invisível, porém inquebrável, que fez com que o alfa, que parecia uma fera com sua nuca vulnerável beliscada, enrijecesse a espinha em um instante. Ele não ousou se mover mais, e só conseguiu arregalar os olhos impotentemente para olhar totalmente para ele enquanto derramava lágrimas.
"Tudo bem, tudo bem, só assim... Só assim. Você não pode se mover, entendeu?" O ômega cuidadosamente e lentamente se aproximou dele como um domador de feras destreinado, mas altamente talentoso, e sentou-se levemente ao lado de seu marido, que estava no cio. "Não se mova, oh..."
Quando se sentou, seu movimento foi como uma flor esvoaçante que levemente e perfeitamente flutuou na cauda de uma besta, mas a besta ainda agia como se tivesse sido escaldada por ferro em brasa. O colchão estremeceu violentamente junto com o tremor do alfa. Ele não ousou virar a cabeça, apenas as lágrimas escorreram mais intensamente, um chiado e soluço reprimido saíram de sua garganta. O ômega não tinha dúvidas de que, se suspendesse a proibição agora... Ele definitivamente seria engolido vivo por seu marido que havia enlouquecido.
"..." Ele estava apavorado, o programa já estava ensopado pelas palmas das mãos suadas. O ômega falou o mais gentilmente que pôde, "Ok, sente-se de frente para mim... Está tudo bem, seja bom..."
O alfa soltou um forte soluço e rapidamente virou o corpo para encará-lo. Então seu corpo se inclinou para frente incontrolavelmente, desejando um beijo reconfortante de seu companheiro. "Esposa-esposa..."
As bordas de seus olhos estavam vermelhas, e os olhos sob suas sobrancelhas profundas também brilhavam com lágrimas. Ele olhou atentamente para seu amante com o rosto inteiro se afogando em lágrimas. O ômega estava realmente com medo de que ele desidratasse nesse ritmo.
Não pôde deixar de acariciar a bochecha do alfa com a mão, seu sorriso carregando um toque de tristeza que ele não percebeu. "Por que você está chorando assim ah..." A respiração do alfa parou instantaneamente.
O alfa fungou, chorando ao responder: "Não, esposa, com medo de que a esposa vá embora... Saia... Então eu choro..."
(Hebi: Iti nenê, nem parece que é um filho da main)
"Por que você está com medo?" O ômega perguntou suavemente: "Você... Você se lembra do que aconteceu antes, certo?"
Ele prendeu a respiração e suas bochechas imediatamente coraram com o fluxo de ar bloqueado. Aquele corpo alto e robusto se encolheu, como se quisesse se enrolar em uma pequena bola na frente de sua esposa esguia, e seus olhos eram tímidos. Ele olhou para o ômega assim, querendo chorar, mas segurando.
"Esposa..." Enquanto as lágrimas escorriam, quase não conseguia respirar mais. "E-eu não sei, não me pergunte esposa... Eu não sei... Soluços... Espos..."
Já é assim, e você ainda diz que não sabe?
O ômega suspirou, dizendo: "Esqueça, você... Suspira, não tenha medo, não vou te machucar, venha."
O alfa veio como se tivesse recebido anistia, chorando enquanto colocava a cabeça nos braços do ômega. Parecia que estava totalmente assustado com esta pergunta, vendo que não queria tirar as roupas de seu companheiro e fazer sexo como de costume.
O ômega o abraçou como se estivesse abraçando um tigre ou leão flácido, ambos com pelo lindo, uma grande massa de calor ardente e músculos e ossos pesados. Acariciando o cabelo do alfa, ele persuadiu com paciência: "Você sabe que está errado?"
"Se-sei..." O alfa o apertou com força enquanto soluçava baixinho.
"Já que sabe, você não precisa agir?" o ômega perguntou persuadidamente.
"Mn... Mn!"
"Então vamos dar uma olhada nisso." O ômega abriu a programação. "Você mesmo assinou e concordou com isso. Como podemos não levar a cabo?"
Com a menção disso, o alfa pareceu ter um acesso de raiva. Sem dizer uma palavra, balançou a cabeça o mais forte que pôde.
O ômega ficou um pouco surpreso e disse suavemente: "O que há de errado, por que você está balançando a cabeça?"
"Eu não aceito, eu não aceito..." Tudo o que o alfa podia fazer era colocar toda a sua energia para chorar. "Não é minha assinatura, eu não assinei! Eu quero esposa!"
O ômega ficou sem palavras.
Não esperava que ele se fizesse de bobo...
Ele endureceu o coração e então insistiu: "Bom, seja bom. Vamos completar o plano para o dia um primeiro, depois vou te dar um beijo de recompensa, ok? Se não for obediente, eu não vou te abraçar e não vou te beijar também!"
Confrontado com uma ameaça tão poderosa, o alfa finalmente sentou-se enquanto choramingava e esperava para ouvir o que havia de primeiro no plano.
O ômega acalmou sua nuca com feromônios. O programa foi montado passo a passo, com o alfa sendo capaz de ter uma vida normal e sair mesmo sem seu companheiro ser o objetivo final. Portanto, durante a primeira rodada de sete dias, o especialista planejou que o alfa ficasse um pouco mais confortável ao se movimentar em casa.
"Em um momento, você vai se sentar na mesa de jantar lá embaixo, ok?" o ômega perguntou. "Eu estarei cozinhando na cozinha e você vai me esperar lá. Provavelmente..."
Antes que pudesse terminar as palavras "provavelmente levará cerca de meia hora", já havia algo completamente errado com a expressão do alfa. O alfa agarrou a barra de sua camisa e chorou até que seu corpo estremeceu, o que levou o ômega a mudar imediatamente suas palavras para: "Só um momento! Em nenhum momento, imediatamente! Não chore, não chore, seja bonzinho, não chore..."
O ômega guiou o alfa para fora do pequeno ninho que construiu enquanto virava a cabeça três vezes para trás a cada passo que dava. Ele havia começado a suar há muito tempo. Sentando o marido em uma cadeira, o ômega também colocou uma peça de sua própria roupa em seus braços para evitar que ele ficasse muito inquieto.
"Vou cozinhar agora." O ômega avisou: "Vou sair logo, então sente-se aqui e não entre na cozinha, entendeu?"
Embora o alfa acenasse com a cabeça em lágrimas, assim que seu companheiro se virou e foi embora, com seu cheiro e calor gradualmente desaparecendo, e tudo o que tinha deixado foi uma peça de roupa para segurar, imediatamente girou ao redor e gemeu de tristeza.
O ômega caminhou até o balcão da cozinha depois de fechar as portas de correr de vidro fosco e começou a preparar o jantar tardio de costas para o marido. Os feromônios do alfa podiam praticamente se materializar enquanto se condensavam em um par de palmas ansiosas batendo na porta. No entanto, o ômega só poderia ignorá-lo sem coração. A sopa fumegante ferveu na panela depois de dez minutos, e apenas quando se virou para pegar a garrafa de tempero, pulou assustado da cena inesperada.
"!!!"
Do lado de fora da porta, o alfa chorava miseravelmente enquanto colocava seu rosto firmemente no vidro e espalhava suas lágrimas por todo o lugar, de modo que havia até mesmo um rosto distorcido claramente impresso no vidro fosco.
(Hebi: Eu ri)
"..."
Ele virou a cabeça, os ombros tremendo enquanto ria silenciosamente por três minutos inteiros e chegava às lágrimas.
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Tradução: PhoenixLendaria
Revisão: HebiMitsui
