Aviso: Para aqueles que pularam o capítulo anterior só vou deixar uma pequena consideração: Esta foi a primeira novel que eu fiz a tradução de parte dela diretamente do chinês (nenhum tradutor para o inglês conseguiu terminá-la.... kkkk) então vocês já ficam avisados que a partir do capítulo 18 a tradução pode ficar um pouco ruim (já que na época não tínhamos ferramentas boas para traduzir do chinês)... mas não se preocupem porque quando EU TIVER TEMPO irei revisar novamente esta novel para deixar a leitura mais fácil.
Por isso peço desculpas anteriormente pelos erros que vocês possam encontrar... S2
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Em uma sociedade ABO típica, os alfas estão em posições dominantes, enquanto os ômegas são apenas recursos para a procriação de filhos, colocados na palma das mãos dos alfas. Não havia liberdade, direitos humanos e direito à educação regular. Seu principal dever na vida era engravidar e dar à luz.
O ômega, como o peão de sua família, casou-se com um oficial temperamental de alto escalão. No início, também fantasiou sobre uma bela vida de casado e envelhecendo juntos, mas seu marido apenas o considerava um animal de estimação, um lindo canário que poderia gerar filhos. Quando feliz, k segurava e brincava, quando infeliz, podia até mesmo rejeitar impiedosamente o ele soluçante que ansiava pelos feromônios de seu alfa como um louco durante seu ciclo de calor, virando-se e indo embora. Às vezes, seu marido até se interessava em vê-lo prostrado no chão, pingando de suor e chorando - porque ele era um alfa superior, poderia influenciar ômegas até que desejassem a morte devido à dor avassaladora. Por esse motivo, nenhum ômega poderia contê-lo.
Por isso, ele desistiu lentamente. Não ansiava mais pelo amor de seu marido, e apenas se concentrava em cumprir seu dever de esposa troféu. Ao encarar seu marido, abaixava ainda mais os cílios quando o outro sorria, não ousando olhar para este alfa que pertencia a ele apenas no nome por muito tempo. Seu marido também ficou muito satisfeito com seu desempenho, acreditando que era um canário competente.
Um dia, um vírus bizarro se espalhou pela população alfa.
O ômega havia saído para uma caminhada naquele dia. Quando voltou para casa, ele sentiu um cheiro peculiar. Era o cheiro dos feromônios frios e dominadores de seu marido, mas era cem vezes mais forte do que o normal e quase o fez cair.
Seguindo o cheiro, fez o seu caminho para seu quarto. Seu marido o tratava como alguém que entra e sai à sua disposição. Quando estava ocupado com negócios oficiais, o ômega não se atreveu a incomodá-lo; só conseguiu enrolar furtivamente o cobertor e ir para o quartinho dormir. Depois de muito tempo, a sala tornou-se seu espaço pessoal.
A porta da pequena sala estava aberta. Parado na porta, os olhos do ômega se arregalaram de surpresa.
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Seu guarda-roupa estava aberto e as roupas dentro dele estavam espalhadas por toda parte. Basicamente, todas foram retiradas. Seu marido alto estava enrolado em sua pequena cama e havia empilhado as roupas que usava para circundá-lo como um ninho enquanto se enfiava no centro, com o pijama dele apertado em seu abraço. Enquanto se enterrava no colarinho e farejava desesperadamente, os ombros do alfa tremeram e sua garganta produziu soluços trinados.
O cheiro do ômega próximo aparentemente atingiu todo o seu ser com eletricidade, e o alfa levantou abruptamente a cabeça. A borda de seus olhos e seu nariz estavam vermelhos de tanto chorar, e seus lábios não paravam de tremer. Vendo a incredulidade de sua esposa, e não ousando se aproximar da expressão, o alfa finalmente se sentiu tão ofendido que não aguentou mais. Como uma besta extremamente insegura, gemeu enquanto se lançava sobre ele, usando os braços e as pernas para se enrolar em torno do ômega com toda a força, o que fez com que ele soltasse um grito. Os dois foram enrolados em uma bola no chão.
