Eu sou errada tambem

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- Sua pirralha, idiota. - Ela avançou contra mim, mas Apollo veio correndo e a segurou. — O que você está fazendo aqui? É com Apollo que você está se envolvendo? É uma vadia mesmo.

— Como você ousa me chamar de vadia? Olha pra você. - Falei furiosa tentando me soltar de Apollo mesmo sendo impossível.

- Eu só não acabo com você aqui, porque você se envolve com o meu chefe e esse emprego é minha vida. — Ela dizia sem nenhum medo de que eu pudesse estragar a vida dela contando tudo para meu pai, talvez ela não tivesse essa preocupação.

- Seu chefe? Que chefe? -Perguntei sem entender.

—Além de tudo é burra. - Ela disse e eu logo me liguei olhando para Apollo.

- Chefe? Como assim? - Perguntei à ele.
— Eu sou dono disso tudo, S/N. - Ele respondeu dando de ombros, eu não tinha percebido isso.

- Você deveria prestar mais atenção nas coisas e pelo visto, eu também, pois não sabia que a garota das bebidas era sua madrasta. - Ele disse arqueando as sobrancelhas.

- Garota? Essa daí já é bem antiga. - Falei. Ah, e diga X. — Falei pegando meu celular e tirando uma foto dela.
- Porque seu show acabou.

- Você acha mesmo que seu pai vai me largar? Ele não vive sem mim. É só inventar uma desculpinha boba que ele cai na rede direitinho. - Ela dizia com um sorriso nos lábios me enchendo de ódio.

- Que desculpa você vai inventar, Ana? "Ah eu só trabalho semi nua porque foi o único emprego que eu consegui com o meu nível de inteligência para comprar minhas máscaras faciais, eu não queria pedir dinheiro para você, amor" - Ironizei uma desculpa.

- Boa ideia. - Ela disse e eu consegui me soltar dos braços de Apollo partindo para cima dela e a derrubando no chão, logo montando nela e dando tapas consecutivos em sua cara, ela se agarrou em meus cabelos e eu mudei para socos fazendo seus lábios e supercílio sangrarem, nem eu estava acreditando em minha força.

- Ok, chega, S/N. - Apollo disse me tirando de cima dela. Rindo, ele banalizava qualquer situação, impressionante. - Adoro briga de mulher, me deixa louco. - Ele disse mas eu nem dei bola, pois estava ocupada chamando Ana de tudo quanto é coisa.

- DEMITE ELA, AUGUSTO.
DEMITE. - Gritei. - CHAMA OS SEGURANÇAS, TIRA ESSA VADIA DAQUI. - Apollo me olhou pensativo.

- Não, Sr. Augusto, você não pode me demitir por causa dessa garota, todos sabem que trabalhar para você é minha vida. - Ela disse com um tom malicioso na voz, e eu concluí que eles já haviam trepado, fiquei mais nervosa ainda.

- Eu vou falar tudo para o meu pai e ele vai deixar você. - Eu disse e ela riu.

- Você não se atreveria...

— Ah é, por que não?

- Ele não ia gostar de saber que a filhinha dela se envolve um gangster e muito menos que você esteve por aqui. Se eu afundar, você vai junto. — O que Ana falou, foi de se pensar, meu pai nunca aceitaria eu andar por esses lados, ele sempre foi do tipo que sonhou o melhor para mim.
Se ele descobrisse meu envolvimento com Apollo, ou melhor, descobrisse que Victor era um gangster ele poderia tomar atitudes drásticas.

- Isso não vai ficar assim, Ana.-Falei e Apollo começou a me empurrar em direção à um sofá qualquer, o qual eu sentei totalmente perdida, aquela musica alta já estava começando a me fazer mal. Eu não sabia o que eu iria fazer perante a essa situação. Eu apostaria no tempo.

- Aquilo foi demais. - Apollo disse rindo. - Você fez minha noite.

- Nossa, olha minha cara de felicidade. -Disse irônica. - Como ela consegue enganar meu pai desse jeito? Para ele, ela trabalhava com cobranças.

Apollo Mc // possessive Onde histórias criam vida. Descubra agora