A noite!

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S/N POV

- Veneno. Mas só se você beber primeiro. - Falei e Apollo deu uma risada debochada.

- Pode ter certeza que se alguém tiver que morrer aqui... Não vai ser eu. — Ele disse, enchendo um copo com vodka pura.

- Vá direto ao assunto, Apollo. O que você quer? - Perguntei impaciente, Apollo estava numa calmaria sem fim, o que me deixava mais nervosa e irritada ainda. Mas óbvio, ele fazia tudo aquilo de propósito.

— Calma, antes eu quero que você beba algo. - Ele disse servindo outro copo de vodka e me entregando.

- Eu não bebo. - Falei. - Não foi dessa vez, Apollo.

- Então você acha que eu queria te embebedar? - Ele riu pelo nariz e deu um gole em sua bebida. - Pra fazer algo com você? - Ele riu mais uma vez. - Você sabe que eu não preciso disso.
Levantei-me do sofá impaciente.

- Apenas seja direto. - Tirei o copo de sua mão e coloquei em cima da mesma.

- Quem você acha que é pra fazer isso? Te liga garota. Não tem medo da morte não? - Ele disse irritado.

- Pare de enrolar. - Mandei.

— Tá nervosinha? - Ele disse chegando mais perto.

- Não precisa dessa proximidade toda. - Falei me sentindo meio desconfortável, mas foi inútil, parecia que eu havia falado "Hey Apollo, me puxe para mais perto." Pois foi o que ele fez, logo pude sentir seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos, mas eu recuperei os sentidos o empurrando.

- Não... Você não pediu para eu vir aqui pra isso... - Falei depois de me afastar. Ele não podia estar pensando
"naquilo" não podia, droga.

- O que aconteceu, gata? Qual seu medo? - Ele sussurrou em meu ouvido com aquela sua voz rouca e em seguida deu uma mordia de leve em meu lóbulo. Porra, - Eu não vou te fazer mal nenhum, ou vou? - Ele por que ele faz isso? continuava sussurrando, agora passando a língua levemente eu meu pescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ele sabia como fazer as coisas, ele sabia como jogar - Fica calminha - ele disse indo à caminho de meus lábios.
Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava o afastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estava sendo osso.

- Apollo... - Minha voz falhou.
Droga. - P-para.

— Eu não estou sentindo firmeza em sua voz. - Ele implicou.

- O que você quer, Apollo? O que você quer droga? - Consegui firmar minha Voz, meu tom saiu um pouco alto.

— O que eu quero? - Ele disse arqueando as sobrancelhas. - Não esta bem claro?

- Não. - Menti, com esperanças que não fosse o que eu estava pensando.

- Ok, é simples, bem simples... Você é minha, está noite. - Estremeci, droga, eu não queria isso (ou queria?) não com ele, Apollo, o cara é um cafajeste, ultra sedutor claro, mas eu não podia me deixar levar. Eu não sou do tipo que sonha com um príncipe encantado, mas eu não queria perder minha virgindade com um babaca. Sim, eu era virgem.

- Não, eu não vou transar com você.
- Falei severamente, tentando ir até a porta, mas Apollo me impediu. Ele trancou a porta do apartamento e pegou as chaves.

- Você quer sair? - Ele disse com um sorriso debochado balançando as chaves. - Então pegue as chaves. - Ele colocou-as dentro de suas cuecas.
Imbecil.

- Apollo, VOCÊ É UM IDIOTA. - Gritei. - Me deixe ir embora. -
Tentei me controlar.

— Você não quer que seu amiguinho fique bem? - Droga. Merda. Porra.
Bask. Por um momento eu confesso que havia me esquecido que estava ali só por causa dele, mas será que ele realmente merecia? Ele havia sido um idiota, mas nunca que eu ia querer ver ele morto pelas mãos da GANG.

Apollo Mc // possessive Onde histórias criam vida. Descubra agora