Capítulo 7 - Não me procure mais (+18)

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Um sonho

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Um sonho. Tudo não passou de um sonho.

No meu sonho, eu me entreguei completamente a ele e cedi aos meus desejos mais insanos.

No meu sonho, eu ardi, queimei e suspirei por ele. Implorei por ele. E ele me tomou pra si. Me fez dele. E a sensação de ter sido dele foi a melhor que eu já senti. Seu toque, seu beijo, sua pele... tudo nele era altamente viciante.

E eu queria que aquilo fosse realidade. Eu queria que fôssemos um do outro.

Mas isso jamais poderia acontecer. Éramos de mundo e realidades totalmente diferentes. Éramos opostos.

Assim eu pensava. Até meu celular começar a tocar e me fazer despertar daquele sonho.

E o que eu achava ter sido um sonho... não foi um sonho. Aconteceu.

Assustada, rapidamente levantei e abri meus olhos. E o quarto no qual eu estava... não era o meu. Era o dele.

Com o coração na boca e ainda de corpo quente, encaro o espaço ao meu redor e tento raciocinar.

O quarto estava levemente escuro, iluminado somente por uma luz fraca que vinha da janela. Os lençois da cama estavam totalmente bagunçados e até molhados, e quando olho para o lado, não há ninguém. Eu estava sozinha na cama.

Respirando fundo, olho para debaixo dos lençóis e tenho a visão que eu mais temia: eu estava nua.

Então tudo aquilo que fizemos não foi mesmo um sonho. Foi real. Eu me entreguei pra ele... assim como eu imaginei.

Passo a mão pelos lençóis, sentindo a temperatura quente que emanava deles. Não fazia muito tempo desde que tudo aquilo aconteceu. Muito provavelmente, ele deveria ter acabado de sair dali.

Fiquei tão entorpecida com o prazer que acabei desabando em um sono profundo, o que me levou a pensar que eu tinha sonhado com tudo aquilo. Mas não chegou nem perto de ser um sonho.

Agora eu me lembrava. Eu realmente implorei por ele. E ele me tomou pra si de diversas formas. De todos os jeitos. E agora eu não tinha como voltar atrás.

Porém, nem tudo era tão simples quanto parecia. Por mais prazeroso que tivesse sido, eu ainda tinha a minha vida para lidar. Começando pela minha família.

O meu telefone tocava sem parar, e finalmente o pego da mesa de cabeceira ao lado da cama para ver o que me esperava. Não sei como ele foi parar ali, levando em consideração a forma como Yoongi me carregou para seu quarto, mas lá ele estava. Talvez ele tivesse deixado lá. E era hora de voltar à realidade. Que seria dura.

Várias mensagens não lidas e dezenas de ligações perdidas de meu pai e Taehyung. E uma de Jin. Respiro fundo. É hora de enfrentar o que eu fiz.

Respondo para Taehyung e meu pai que eu estava com uma amiga e que logo eu voltaria pra casa, mesmo sabendo que eles não iriam acreditar nisso. Afinal, eu não tinha nenhum amigo. E quanto ao Jin... bom, eu não tinha como lidar com ele agora. Eu iria esperar ele voltar. E iria resolver... o que quer que fosse. Porque, na verdade, eu não tinha certeza do que eu iria fazer ainda.

O Chefe da Máfia | Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora