O Chefe da Máfia | Min Yoongi

Bônus - Até que a morte nos separe (+18)

Eu amava a vida que levávamos. Uma vida tranquila e longe do caos. Uma vida pacífica. A vida que merecíamos.

Nos mudamos para a ilha de Sicília há alguns anos atrás, antes do nascimento de Taehyung. Nos casamos aqui. Fizemos a nossa lua de mel aqui. E concebemos nosso filho aqui.

Yoongi tinha a sua galeria de arte numa cidade próxima e eu me dedicava a escrever. Eu já tinha alguns livros lançados, e o nosso sustento vinha inteiramente do nosso trabalho. Ele era um artista e eu uma escritora. Os nossos sonhos finalmente foram realizados.

— Finalmente coloquei o Tae pra dormir — Ele fala ao entrar no nosso quarto enquanto eu penteava meus cabelos de frente ao espelho — Ele estava impossível hoje.

Sorrio, me divertindo com a sua exaustão. Cuidar de uma criança não é fácil. Mas ele era incrível nessa tarefa. Um pai incrível.

— Já vamos dormir? — Ele se aproxima por trás de mim, encostando seu peito em minhas costas, e lentamente sobe suas mãos por baixo de minha camisola — Não estou com sono.

— Amanhã você acorda cedo — Falo entre suspiros, já me sentindo derreter quando suas mãos me tocam em lugares específicos. Lugares esses que ele sabia muito bem o efeito que me causaria.

— Não me importo — Ele beija lentamente meu pescoço, me fazendo jogar minha cabeça pra trás, e se pressiona ainda mais contra mim — Tenho uma esposa gostosa demais pra perder tempo dormindo.

E então ele me vira pra ele, me fazendo derrubar a escova que eu segurava nas mãos e selando nossos lábios em um beijo cheio de desejo.

Afinal, mesmo após tanto tempo juntos, nunca perdíamos a vontade um do outro.

🔥 Parte Bônus 🔥

Aos poucos seu braço envolve minha cintura e aproxima nossos corpos, tornando o beijo que trocávamos ainda mais intenso. Sua pele, como sempre, estava quente. E o cheiro que exalava de seu corpo era maravilhoso.

— Amor... — Falo quando ele leva sua língua quente ao meu pescoço e sobe o meu vestido até o meu quadril para se colocar entre as minhas pernas, e logo me encosta contra a parede mais próxima — É sério, você precisa acordar cedo amanhã...

— Cala a boca.

Ele ordena e leva seus lábios famintos aos meus. E eu obedeço.

Apesar de ele ser um homem bem mais vulnerável agora, os seus traços sujos e autoritários sempre surgem durante o nosso sexo. E eu amo isso. Amo estar com ele e me entregar a ele. Amo ser dele.

Sem resistir, abro meus lábios e dou passagem a sua língua urgente, à medida que envolvo meus braços ao redor de suas costas e sinto seu tronco largo e ardente. Ele é meu. Só meu.

— Eu quero uma filha agora — Ele parte nosso beijo e fala com a testa colada a minha, ofegante — Uma menina.

— O quê? — Respondo boquiaberta, o afastando levemente para olhá-lo — Enlouqueceu?

— Por você — Então ele direciona seus lábios à minha orelha, e suas mãos que antes estavam em meu quadril, agora apertam de forma quase torturante a minha bunda — Quero mais filhos com você. Quero tudo com você.

— Mas acabamos de ter o Tae... — Fecho meus olhos quando seus dedos vão ao cós de minha calcinha, fazendo menção de abaixá-la.

— A gente dá conta — Então ele a abaixa e afasta minhas pernas pro lado, levando sua mão na direção que já ardia por ele — Por favor.