Epílogo

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Acordei com o alarme da Cátia a tocar

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Acordei com o alarme da Cátia a tocar.

- Amor, desativa o alarme, quero dormir.

Ela não se mexeu nem um milímetro.

- Mor, acorda.

Sabia perfeitamente que ela estava acordada, mas queria dormir mais.

Puxei-a contra mim e abracei-a.

- Deixa-me dormir, Eduardo... - ela disse com uma voz meio ensonada.

Ela rodou na cama até ficarmos frente a frente.

- Que horas são?

- Oito, temos de ir acordar os miúdos.

- Já se vai fazer isso. Tenho uma proposta para te fazer.

Não fiz proposta nenhuma porque a Margarida e o Francisco enrromperam pelo quarto e saltaram para cima da cama.

- PAI, MÃE!

- Bom dia. Parece milagre que vocês já acordaram a um dia de escola!

- Mas não é domingo?

- É segunda, filhotes. É dia de escolinha! Toca a ir vestir.

- Não!

- Ai, é assim? Vamos lá ver se vocês vão se vestir ou não...

Levantei-me da cama e agarrei nos dois ao colo.

- Pai! Para!

- Vestir!

A Cátia riu-se e também se levantou para se ir vestir.

Primeiro deixei o Francisco no quarto dele e dei-lhe a roupa para ele vestir.

- Já cá venho, vou vestir a tua irmã.

Ele fez um fixe com mão.

- Então, Maggy, o que queres vestir hoje?

- Posso o vestido rosa, papá? Não, quero a camisola da flores!

- Está bem.

Vasculhei o armário à procura da camisola.

- Aqui está. Agora, calções... estes.

Vesti-a e ela deu pulinhos na cama.

- Para quietinha, vamos arranjar esss cabelo.

- Laço rosa!

- Sim, vais buscar?

- Vou!

Ela correu para o armário e agarrou no laço.

- Põe!

Ela pôs-me o laço na mão. Coloquei-o nos seus caracóis.

- Olha a princesa do pai, que menina linda!

Just Mine - Eduardo QuaresmaOnde histórias criam vida. Descubra agora