𝟷𝟶. 𝖼𝗈𝗇𝖿𝗎𝗌𝖺̃𝗈

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O andar superior era tão luxuoso quanto o principal, paredes cobertas de grandiosos quadros famosos e lustres que reluziam como ouro, o que talvez fossem

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O andar superior era tão luxuoso quanto o principal, paredes cobertas de grandiosos quadros famosos e lustres que reluziam como ouro, o que talvez fossem. Entre aqueles milhares de belos quadros, haviam alguns que chamavam a atenção por serem inéditos aos olhos de Elizabeth, neles retratavam uma família - Um grande homem centralizado com uma belíssima moça ao seu lado, os olhos da mulher eram pintados com um tom de verde tão distinto que poderiam até mesmo mudar de cor dependendo da luz posta sobre eles, abaixo do que ela poderia descrever como o casal, haviam duas crianças, um garoto loiro de pele pálida e uma garotinha totalmente diferente ao seu lado, seus cabelos eram negros e suas características totalmente distintas do resto da família, entretanto, as duas crianças compartilhavam olhares gélidos, cobertos de tristeza - A gravura na parte inferior do quadro deixava bem claro quem eram, a família Fisk.

Além dos quadros e lustres chamativos, aquele corredor era coberto por portas de todos os lados, a mulher já havia perdido as contas de quantas eram e isso despertava uma certa curiosidade para saber o que estaria atrás de cada uma delas, mesmo o aranha já tendo checado sua maioria.

- O que seriam todas essas portas? - Sua voz saiu falha pelo tempo sem proferir uma palavra.

- Sabe como é, amor. As vezes precisamos trazer os negócios para casa - O jeito que ele havia dado de ombros sem se importar minimamente com o que é que fossem esses "negócios" a preocupava, principalmente se o que ele havia dito sobre as pessoas fosse verdade.

- Imagino o que queria dizer - A risada saiu extremamente falsa e Parker torcia para que o loiro não desconfiasse, entretanto parece que a bebida em seu organismo já afetava seu cérebro.

- Chegamos, amor - O apelido já começava a causar raiva e dois ou três xingamentos de Murdock já puderam ser ouvidos no comunicador - Te apresento meu escritório.

Cedendo passaram para a mulher primeiro como um verdadeiro cavalheiro aos olhos leigos, Elizabeth teve mais tempo para estudar o local já se precavendo para contratempos que pudessem surgir. Como o resto da casa, o cômodo era tão luxuoso quanto, com as mesmas peças em ouro presentes e uma imensa janela que dava vista para a cidade.

Richard se dirigiu até o grande sofá de couro branco, seu paletó já não estava mais em seu corpo e sim posto sobre a mesa central do escritório acompanhado de sua máscara roxa, pensando que não haveria muito problema e talvez desse mais confiança ao rapaz, Elizabeth retirou sua máscara a deixando sobre o mesmo móvel.

- Por que não relaxa um pouco? Me conta sobre você - Com um pequeno gesto a convidando para se sentar ao seu lado, o loiro esperava por uma resposta.

- Vamos beber um pouco antes, você tem algo aqui?

- Whisky e talvez uma garrafa de gin, está naquele armário - Apontando para o local como quem diz "fique à vontade" ele manteve seus olhos ladinos nos movimentos da mulher que se aproximava do móvel de madeira clássico que passou despercebido em seu olhar.

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