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Júlia
Já sabem oque rolou, agora tô colocando a roupa de viagem pra irmos pro estádio, olho meu corpo no espelho do quarto, onde tinha lugares roxos, tipo minha costela, onde tinha vários hematomas, o Gabriel não brinca em serviço quando eu estresso ele, sentei do lado dele no ônibus e mostrei a foto do meu corpo onde tava roxo.

Gabriel- perdão,pretinha.
Júlia- foi gostoso.
Gabriel- pra caralho. -ele complementa e me dá um selinho pousando sua mão em minha perna deito minha cabeça no ombro dele e fui olhando o ônibus por onde passávamos.
Tannure- Júlia, desculpa atrapalhar, mas temos que resolver um problema juntos.
Júlia- nada, vamos lá. -o Gabriel me olha e eu saio dali.
Tannure- o Arrasca, disse que sentiu, consegui a foto dos exames dele e provavelmente se jogar hoje não sabemos oque pode ocorrer.
Júlia- deixa eu ver o exame. -ele me entrega o celular, pego o meu tirando fotos e analiso as imagens.
Tannure- eai?
Júlia- tá desgastado, não pode se esforçar, dito isso, hoje ele não joga.
Tannure- mas o time precisa.
Júlia- mas hoje,ele não joga por ordem minha.
Tannure- perdão, me equivoquei e pensei no jogo e não no atleta.
Júlia- por nada. -dou um sorrisinho não muito agradável e saio dali indo até o local em que eu estava e me sentando,bufo e olho pra janela, apoiando minha cabeça em minhas mãos.
Gabriel- oque foi?
Júlia- nada, não quero ser grossa.
Gabriel- então,tá. -mesmo não sendo na intenção, achei que fui grossa com ele. Mas eu realmente não tava afim, alguma coisa avia me deixado nervosa.

Fomos o caminho inteiro em silêncio, assim que entramos no estádio eu prontamente entrei pro vestiário organizei algumas coisas que eu teria levado e eu me sentei ali mexendo no meu celular.

Gerson- tá assim porque? dá o papo
Júlia- não sei, alguma coisa me estressou.
Gerson- ih,tá mandadona
Júlia- vontade de chorar,gritar, tô bem hoje não hein.
Gerson- quer que eu vá ali fora contigo?
Júlia- não precisa, vou me segurar.
Matheus- que que tá rolando,pretinha. -ele se agacha na minha frente.
Júlia- nem eu sei,tô mal,quero chorar.
Matheus- vem,vamo ali fora. -ele levanta tentando me puxar.
Júlia- não, eu vou ficar.
Gerson- nós vamos pro aquecimento, fica bem tá?
Júlia- ta bom. -os dois deixam um beijo na minha cabeça e saem, observo todos indo aquecer e só ficar o Gabriel, que vem até mim e puxa minha mão me fazendo levantar.
Gabriel- que foi,hein? sei que não tá bem. -ele me puxa pra um abraço.
Júlia- eu não sei, quero chorar, mas vou me segurar.
Gabriel- pode chorar,preta. -sinto minha blusa sendo molhada por lágrimas quentes.
Júlia- vai lá aquecer, vou limpar o rosto e já apareço lá.
Gabriel- ta bom, eu te amo, tá!? -ele segura meu rosto com as duas mãos e eu balanço a cabeça concordando, ele deixa selinhos na minha boca e sai.

Nem eu sei pq tô assim, não sei se é porque li os comentários do site de fofoca.

Se é porque tô de tpm. Realmente não sei.

Limpei meu rosto e apareci no campo, observo o estádio que já estava cheio e vejo eles aquecendo, fico na beira do campo. Olhando eles aquecerem e eu posso dizer pra vocês que escuto xingamentos da torcida rival, ignoro e observo os atletas se aquecendo, entro pro vestiário para abrir a planilha de alguns jogadores e me senti no espaço do Gabriel, mas como a a paz dura pouco eles logo entram e eu levanto.

Gabriel- quem vai dar a motivação hoje? -não sei porque mas eles todos olham pra mim.
Gerson- quer que eu vá? -me cutuca
Júlia- não precisa, rapaziada, seguinte, estamos na casa deles, não importa a desvantagem, é difícil pra caralho chegar até onde chegamos e queremos chegar muito mais longe. Os caras foram dentro na nossa casa,pisaram no nosso escudo e mandaram nossa torcida calar a boca, isso eu não aceito. Estamos aqui, pra fazer diferente! -eu falo e todos eles gritam.
Gerson- que bonitinha, perdendo a vergonha. -ele me abraça e me levanta, solto uma risada com isso e meu celular vibra, a Gigi.
Júlia- oi meu amorrr
Gi- oi titia, tô com saudade
Júlia- eu também, quando a tia chegar eu vou pra aí ou te pego pra passar o dia comigo tá bom?
Gi- ta bom, o papai tá com você?
Gerson- oi,minha vida
Gi- oi papai, te amo,bom jogo
Gerson- te amo,princesa, brigada. -ele fala e logo depois solta uma risadinha quando a Gi mostra a mãe e ela fazendo um coração.
Júlia- beijo,amor! Precisamos ir.
Gi- beijo tia, beijo pai.

Eles entraram pro campo e eu fiquei sentada no banco de reserva, anotava algumas coisas com o Tannure enquanto observávamos o jogo, deu tudo certo, ganhamos de 4x2. No mesmo dia já pegamos o avião pra voltar, voltei sem ninguém do meu lado, o porque, não sei. Mas assim que cheguei, peguei minhas coisas pra ir pra minha casa.

Gabriel- preta, vai pra casa?
Júlia- vou
Gabriel- posso ir também?
Júlia- se você quiser,pode. -digo colocando minha mala no banco de trás e fecho a porta olhando pra ele.
Gabriel- eu fiz alguma coisa? tô sentindo você estranha
Júlia- não fez nada, preto.
Gabriel- então porque você tá assim? -ele me puxa pela cintura colocando meu cabelo pra trás da orelha.
Júlia- tô normal,nego.
Gabriel- vou pra sua casa então. -ele entra no carro dele que tava estacionado do lado do meu e eu vou até minha casa, chegamos e paramos no estacionamento do condomínio, subimos pro apartamento.
Júlia- vamos tomar um vinho? -eu sorrio pra ele
Gabriel- uhum, quero te mostrar como se toma de uma maneira diferenciada.

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