7: Crises

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"Todos nós temos uma tempestade interna, ea minha tá acontecendo"

Cátia on

Eu precisava falar com Zulema, era impossível ela não ter reconhecido a própria filha, eu conheci Habal e zulema a anos atrás eu era parceira de crimes deles, resultando em uma "amizade" quando Zulema abandonou Habal descobri sobre a pequena Maddy ela era a cara da mãe, logo me apeguei a ela resultando a ela me chamar de madrinha.
Quando a casa dos pais de Habal foi invadia resultado na morte dos velhos, ele foi baleado e eu fiquei cuidando da garota enquanto ele se recuperava, depois de um tempo eles trocaram de cidade e de novo para proteger a mais nova que agora se "chamava" Sn Ferraz, filha única de Alessandro Ferraz (Habal) eu via a menina crescer até seus 12 anos, sempre foi o mimo do pai, tinha tudo que queria no só bens materiais, ela tinha muito amor, depois de um tempo fui presa e não tive mais notícias de nenhum dos dois, certa vez quando Maddy tinha 7 anos Habal me fez prometer se acontecesse qualquer coisa com ele, eu cuidaria de Maddy até ela ter maturidade o suficiente para se cuidar sozinha e assim prometi.

Quando cheguei na prisão vi Zulema, acabada não parecia a mesma, o olhar dela não era mais o mesmo, ela não era mais ela, não quis me aproximar e ela também não fez questão, talvez ela não sabia que eu criei uma amizade com Habal e sabia da pequena egípcia, depois de um tempo Habal me visitou falando que falo para Zulema que Maddy estava morta, porque tinha um investigador atrás deles e se descobre sobre a pequena usariam ela para atingir a mãe, no dia que Habal foi falar com Zahir havia escutas debaixo da messa, ele não pode ir de novo falar com Zulema para dizer a verdade pois a mulher não queria velo, depois de 5 anos aconteceu várias confusões com Zulema e outra detenta loira ninguém sabia ao certo e assim foi ficando por baixo dos panos.

Certo dia saio da solitária onde fiquei por meses após brigar com o carcereiro valbueba, e vou para o refeitório pois era o horário da manhã, me sento na messa junto com Estela, minha "namorada" e logo presto atenção a messa se soli, aquele olhar eu conhecia, era ela, minha afilhada, a olha seriamente e faço sinal para conversamos depois, assim que saio do refeitório vou direto a ela, ela me conta o que aconteceu eu fico estática, e logo penso chegou a hora de eu comprimir minha promessa.

Eu fico pensando ela em nenhum momento mencionou Zulema isso significa que ela ainda não sabe sobre a mãe, e Zulema? Será que reconheceu a filha ou a história dela abandonar a criança era verdade, era impossível ela não percebe Maddy ou Sn era a cara dela, só o que disfarçava era os cabelos longos da menina que faziam diferença com os da mãe que eram curtos, ela mencionou Zulema como a mandante da morte só pai, ela falo com tanta raiva que era visível ela não saber a verdade, e a hora que soubesse, pobre da minha menina.

Cátia off

Acordo no outro dia sozinha na cela, era sábado e no sábado às pressas não tinha horário para levantar resultado da Cirene não tocar, me levanto e vou em direção ao banheiro, logo uma mulher baixinha e gordinha me para.

Oi meu bem, meu nome e annabel como você e bonita se precisar de qualquer coisa não exite em me procurar_ fala a mulher me dando um sorriso falso.

Percebo Saray olhar annabel com raiva e Zulema nos olhar sério, parecia brava fingo que não percebo a presença das mesmas ali e respondo a mais baixa.

Não me chame de meu bem, e não quero seus produtos de segunda categoria e nem seus serviços mal feitos, ouviu banana nanica_ falo logo saindo dali, nem olhando para a mesma.

Enquanto vou indo para o banheiro percebo a risada de Saray e annabel falar que isso não ia fica assim, logo tomo meu banho e vou saindo no banheiro e acabo esbarrando em Zulema sem querer.

Desculpa estava distraída_fala olhando para a mesma que só concorda.

Logo saio dali mas percebo que a mesma me olhou atentamente, poderia ser só impressão minha, logo chego no refeitório que estava quase vazio, Antônia me entrega uma fruta e me dá bom dia, sento em uma messa afastada, logo a cigana vem até mim sorrindo de canto.

Confesso que quase tive um treco na parte da "banana nanica", você se superou em snazinha_ fala a cigana rindo.

Virou minha fã agora cigana, que autógrafo?_ falo rindo.

talvez sim, queria te perguntar uma coisa menina latina_ fala a cigana parando de rir e me  olhando

Não sou Latina, o que você quer em Saray_ falo curta e grosa

Hoje e dia que eles passam filme, queria perguntar se você quer ir assistir comigo_ ela me pergunta.

Claro porque não, fazer caridade para carentes está na minha lista de natal_ falo sorrindo de lado.

Eu não sou carente não, te busco na tua cela as 6 pode ser menina não latina ?.

Pode sim cigana_falo saindo dali.

Decido não ir para o pátio hj, passo o resto da tarde na biblioteca e por volta das 5:45 volto para cela me "arrumar", passo um creme no rosto e penteio meus cabelos, passo perfume, e logo me deito a espera as meninas chegam e também começam a se arrumar, soli e cachinhos elogiam meu perfume e eu agradeço, não era permitido ter isso aqui mas como eu disse meu avô soube subornar Miranda direitinho, logo as meninas terminaram de se arrumar, alguns minutos depois a cigana chega ali, surpreendendo todas presentes.

Vamos menina não latina?_ pergunta Saray me olhando.

Vamos cigana falsificada_falo me alevantando- até depois meninas_ falo saindo.

Logo chegamos lá e recebemos pipoca e sentamos na segunda fileira a esquerda, era uma sala improvisada para parecer um cinema, assistimos de romance e fantasia, percebo olhares da cigana em mim, logo coloco minha cabeça em seu ombro atitude que a cigana gostou, depois do filme as detentas começaram a ir embora, mas então começa a tocar uma música, que me trás lembras (canção de pai e filho,7mnz) começo a presta atenção na música logo começo a me lembrar do meu pai, começo a perceber que irei ter uma crise de ansiedade e saio dali as presas, não percebo que Saray estava me seguindo junto com Antônia e soli, chego no banheiro com muita falta de ar, e começo a chorar descontrolada, Saray senta ao meu lado e começa a gritar coisas que eu não escuto, quando minha consciência volta um pouco digo com muita dificuldade para chamarem Cátia.
Logo ela chega e se assusta no meu estado, começa a tentar falar comigo mas eu só chorava, aquilo era uma crise de pânico e ansiedade, logo sinto as mãos de Macarena em meu rosto e logo ela diz

Levem ela pra enfermaria, ela não tá conseguindo respirar_ fala a loira olhando para as outras.

Saray sem pensar duas vezes me pega no colo e me leva até lá, passamos por Zulema que por algum motivo nos segue.

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