8: Acordando para a vida

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"precisa seguir enfrente, levante a cabeça e derrote seus oponentes!"

Acordo em um lugar estranho ao meu ver, deveria ser a enfermaria logo entra um homem careca com um ficha, não percebendo que eu estava acordada, não sei porque mas não gostei daquele desprovido de cabelo, logo ele percebe que estou acordada e fala.

Bom dia senhorita Ferraz, como se sente_ fala o homem me olhando.

Estou bem, o que houve ontem? não me recordo_o pergunto seria

Bom senhorita, você pelo visto teve uma crise de ansiedade a levanto também a ter uma crise de pânico, suas amigas lhe trouxeram aqui, elas estão bem preocupadas, principalmente Saray que queria fica aqui_ fala ele sério.

Claro, quando terei alta ?_ o pergunto

Agora mesmo, a senhorita perdeu o café mas falta pouco para o almoço, se sentir qualquer coisa não exite em vir_ fala ele alegremente.

Logo concordo e vou saindo daquele lugar, nunca gostei de hospitais ou enfermarias, acabou seguindo até minha cela pensativa como aquilo pode acontecer outro gatilho? eu não podia mais deixar isso acontecer, não podia deixar transparecer minhas fraquezas.
Chego na minha cela não encontrando ninguém, nesse horário às meninas devem estar no pátio, já que era domingo ninguém teria trabalhado hoje só Antônia na cozinha, sento na minha cama pensando na bronca que iria levar da minha madrinha e do meu avô se ele já soubesse, respiro fundo e saio dali indo em direção ao pátio, logo que vou chegando vejo as meninas jogando carta, Saray e Zulema conversando, Cátia, Estela, Fernanda, sentadas no sol, logo a atenção de todas vem a mim, sem pensar duas vezes cachinhos e Terê vêm até mim me abraçando.

Nunca mais faça isso, nos assustou_ fala cachinhos me largando.

Eii, latina tá se sentindo melhor?_ fala Saray se aproximando.

sim, obrigado por se preocuparem, e Saray obrigado mesmo_falo forçando um sorriso.

Tudo bem meu amor, ficamos preocupadas com a casula do grupo, mas depois vá falar com Antônia, aquela mulher quase surtou quando soube o que aconteceu_ fala soli me abraçando.

Logo todas ali me abraçam, eu forço vários sorrisos, percebo Zulema me olhando atentamente logo desviando o olhar, de longe vejo tia Cátia vir na minha direção com sua cara nada boa.

Quase me mata do coração sua peste_ fala tia Cátia com os olhos cheios de lágrimas e me abraçando.

Desculpa madrinha_falo retribuindo o abraço.

Depois agente conversa_fala ela me olhando sério

Fudeu_falo apavorada arrancando risadas das outras.

Latina, podemos conversar?_ pergunta Saray me olhando

Não sou Latina Saray, quantas vezes vou te que te falar_falo a olhando irritada.

Logo saímos dali e fomos para o refeitório, onde eu lavo um belo sermão de Antônia saindo dali vou pro pátio ver o que a cigana queria, ficamos ali conversando por horas ontem ela me falou que ficou muito preocupada comigo e depois começamos a discutir sobre o filme logo anoiteceu, não quis jantar então fui para o banheiro conversar com tia Cátia.

Sn, estamos em um lugar que não podemos demonstrar fraqueza, por mais bons que sejamos, sempre teremos inimigos meu amor_ fala Cátia passando as mãos pelos meus cabelos.

Eu sei madrinha, mas tem momentos que eu sinto um vazio imenso, pareço ser matura mas por dentro ainda sou aquela menina de 8 anos que a senhora conheceu, eu sinto falta do meu pilar.

Sei que sente, mas o destino quis que tudo acontecesse assim, agora e você levanta a cabeça e seguir para a frente e derrubar seus oponentes, estarei aqui pra você, assim como Estela e seus amigos lá fora_ fala ela me olhando carinhosamente.

Obrigado madrinha_ falo sorrindo

Sabe que te tenho como minha filha, farei de tudo por você_fala ela

Agradeço seu carinho por mim e sou muito grata, mas eu tenho uma mãe, embora ela tenha me abandonado, ela sempre será a primeira_ falo dando um sorriso

Fico feliz por isso, espero que quando a verdade vim a tona você não mude seus pensamentos, ouça a outra versão da história também_ fala ela se levantando

Agora vai dormir, amanhã e outro dia, e eu tô de olho em você e na cigana em mocinha_fala ela me fazendo rir logo saio dali.

Quando eu estava com a madrinha, me senti observada, mas deixo meus pensamentos de lado, logo indo para cela mas alguém tropeça em mim me fazendo cair.

Olha por onde anda cigana_ falo com raiva.

Desculpa aí esquentadinha estava procurando uma moça bonita e olha aí tropecei em você e destino só pode

Cala boca Saray_ falo rindo e a olhando.

Vem calar_ ela se aproxima de mim

Com todo prazer, logo celo nossos lábios_ ela pede passagem com a língua, logo cedo ela me puxa para mais perto e eu coloco minha mão em seus pescoço e ficamos ali por alguns segundos

Logo nos separamos pois vejo um guarda vir até nos, dou boa noite a cigana que fica ali com um sorriso bobo, vou para minha cela mas antes passo na cela de Terê e Antônia beijando as duas e desejando boa noite, logo faço o mesmo com as meninas da minha cela, deitando e dormindo.

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