Call my name

Capítulo 1 - Aquele divórcio

Bom, tudo começou naquele bendito ano... Maldito seja o ano de 2004! Bem, um faxineiro e estudante de uma das universidades mais famosas de Nova York que tinha a sorte de estudar lá através de uma bolsa de estudos se chamava Levi Ackerman. Levi quase não interagia com as pessoas daquela faculdade por ser introvertido e também por ter uma certa desconfiança com quase todos ao seu redor. Ele só tinha amizade com umas três pessoas de sua classe... Os sortudos: Hange Zoe (um não-binário fascinado por Titans e coisas fictícias, quase como um nerd desse tipo de coisa), Petra Ral (Petra era uma amiga de Hange, que acabou se tornando colega/amiga de Levi) e um tal de Miche Zacharius (Bom, ele era considerado um parente bem distante de Hange, mas nada confirmado). Aquele era o grupinho de Levi-os excluídos.

- Bom, bem nos olhos de Levi havia um garoto chamado Erwin, Erwin Smith. Ele levava uma vida totalmente diferente de quase todos os alunos de sua classe, quase como um nobre perto de plebeus... Ele era um dos únicos que não precisou entrar para a faculdade através de uma bolsa de estudos, ele tinha tanto dinheiro que toda uma geração poderia entrar para a melhor universidade do mundo sem precisar trancar por falta de dinheiro, fazia parte do time de basquete, sendo o Capitão e ainda ajudava os alunos que tinham dificuldades nas aulas de informática? Aquele era o garoto perfeito!
Bem... Ele realmente seria o garoto perfeito até aquele bendito dia... Aquele belo dia, dia 17/09/2004... Ambos estavam com seus vinte e poucos anos, naquele dia um dos professores solicitou que haveria um trabalho que seria necessário formar duplas para que tudo fosse feito. Hange havia faltado durante a semana toda por estar com virose, Petra estava ocupada demais já fazendo dupla com um cara que ela estava afim e Miche? Bem, ele estava com Nanaba. Uma garota que ele sempre foi afim e, pelo visto, ela também era afim dele. Então, para Levi sobrou apenas Erwin, já que por incrível que parecesse, naquele dia nenhuma das garotas que babavam aos pés dele queriam fazer trabalho com ele.

- "É... Você deve ser o Ackerman, certo?" - Erwin perguntou timidamente quando viu Levi juntando sua mesa ao lado da mesa dele. - "... Tch, por que você quer saber? Está querendo me conhecer, é?" - Levi perguntou grosseiramente, olhando bem nos fundos dos olhos de Erwin, apenas esperando uma resposta.

Quando Erwin sentiu aqueles olhos frios olhando bem no fundo dos olhos dele, seu coração começou a palpitar como um carro em alta velocidade. Aquilo lhe gerou um certo encanto... Ele sempre notava Levi limpando o chão, sendo feito de chacota pelos mais ricos e, com seu grupo dos excluídos, claro. Mas entre todos do grupo, Erwin sentia uma coisa mais complexa quando se tratava de Levi, ele realmente não sabia explicar, não era apenas um desejo carnal, era mais do que isso! Com certeza. Ele ansiava por poder estar ao lado de Levi, em sua cama, o levando para diversos lugares e o pedir em casamento... É, ele pensava isso. Quem diria que um dos garotos mais populares da faculdade poderia ser tão brega?

Foi aí que veio o primeiro encontro de Erwin e Levi, foi meio estranho, para dizer o mínimo, mas só de conseguir trocar uma palavra com Levi, Erwin já se sentia totalmente satisfeito. Já Levi? Bom, ele sentia um leve desejo por Erwin, provavelmente era apenas um desejo sexual, mas ele ainda não entendia seus próprios sentimentos, então é claro que ele não dava bola para Erwin naqueles encontros casuais. Em apenas algumas semanas, ambos já estavam bem mais íntimos um do outro, até o ciclo de amizades de Erwin e Levi acabaram se juntando para unir os dois cada vez mais.
E, parece que deu certo, muito certo mesmo... Depois de quase três meses daqueles encontros casuais, acabou acontecendo a primeira troca de beijos entre os dois. Finalmente, já estava na hora disso acontecer!

A sensação daqueles lábios pressionado contra os de Levi foi simplesmente... Incrível para ele. Levi nunca sentiu atração por mulher nenhuma, nem atração sexual ele sentia por mulheres, sempre foi por homens e, ele sempre desejou saber a sensação de beijar um cara, ir parar na cama com ele e experimentar alguma coisa da vida que pelo menos o distraísse um pouco do fato de sua mãe estar internada no hospital e ele ter que trabalhar por quase vinte e quatro horas por dia sem nenhum descanso, mas aquele beijo... O distraiu por completo.