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Lara Albuquerque

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Lara Albuquerque

Acordo no dia seguinte com uma sensação de alegria, mas também de nervosismo. A noite passada foi mágica e inesquecível, e agora, a realidade do próximo passo se aproxima. No café da manhã, Mirela e eu estamos sentadas à mesa, com um café fresco e algumas frutas na frente de nós.

Mirela está tentando me fazer rir com uma história sobre um dos encontros mais desastrosos de sua vida, e eu estou me esforçando para me concentrar. O pensamento do encontro de hoje com os pais de Richard está me deixando inquieta.

- Então, como foi a noite de ontem? - pergunta Mirela, com um sorriso malicioso, enquanto se serve de um pouco de café.

Dou uma risada nervosa.

- Foi incrível, Mirela. Richard realmente sabe como tornar uma noite especial. E agora, tenho um pequeno detalhe a compartilhar com você.

Ela me olha com curiosidade.

- Ah, é mesmo? E o que é?

Respiro fundo, tentando manter a calma.

- Hoje à noite, Richard vai conhecer meus pais.

Mirela engasga com o café e começa a rir, não conseguindo se controlar.

- Não me diga que você está nervosa por causa disso! - ela diz, ainda rindo. - Olha, se eles conseguiram lidar com as minhas tentativas de culinária, eles vão amar o Richard.

- Eu sei, eu sei. Mas, ainda assim, é um grande passo, e eu estou com o coração acelerado só de pensar nisso.

Ela tenta se recompor, mas não consegue evitar um sorriso.

- Tudo bem, Lara. Respira fundo. Eu estou aqui para te apoiar. E, honestamente, seus pais vão adorar o Richard. Ele é um ótimo cara.

- Tomara. - digo, tentando me acalmar. - Mas e se eles não gostarem dele? E se algo der errado?

Mirela coloca uma mão no meu ombro e me dá um olhar de encorajamento.

- Se algo der errado, eles vão estar errados. Você é maravilhosa, Lara, e Richard é incrível. Confie em mim. Eles vão ver isso.

Dou uma risada e me sinto um pouco mais tranquila com suas palavras.

(...)

Chegamos à casa dos meus pais, e o clima está leve, mas a tensão é palpável, principalmente para Richard. Saímos do carro e entrelaçamos as mãos. Sinto uma leveza ao tocar sua pele, mas logo percebo que ele está um pouco tenso, com o suor começando a aparecer na testa.

- Ei, você está bem? - Pergunto, tentando parecer calma, mas não posso deixar de notar seu nervosismo.

Ele tenta sorrir, mas a expressão nervosa é inconfundível.

Coração em Jogo - Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora