Harry Styles é um Ômega doce e corajoso que vive uma vida pacata em uma pequena cidade da Inglaterra devastada por uma doença extremamente contagiosa e letal que afetara boa parte da população. O jovem mora com seu pai e seu irmão mais novo em uma s...
Oi, oi! Demorei, mas voltei haha estava com um bloqueio criativo de merda Por favorzinho, não se esqueçam de votar e comentar bastanteeee
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Aquela revelação havia me atingido em cheio. Meu rosto estava congelado, petrificado e pálido. Meus olhos se arregalaram, cheios de horror e dor. Me sentia esgotado, ao ponto de me sentir a pior pessoa do planeta. Cheguei a ter náuseas de tão enojado.
Fechei os olhos contra a queimação repentina.
Olhei para Luke.
— É mentira! — acusei, recusando-me a acreditar em toda aquela merda. O Alfa relaxou, ajeitando sua postura, nada preocupado com minha reação.
— Por que eu mentiria? — ele ergueu uma sobrancelha, me encarando com diversão.
Fiquei olhando para ele parado, amenizando o desejo de mandá-lo se foder.
— Meu pai assassinou a família do Louis? — minha voz tremeu, meus olhos brilharam com lágrimas - exalei forte, o som drenado e resignado — Os queimaram vivos... Ele não... Meu pai... Meu pai não faria isso.
— Há tantas coisas que não sabe sobre seu papaizinho, Ômega... — ele riu, desdenhando — Agora me ouça... — aproximou-se para sussurrar — Quando ele descobrir que o Louis está vivo e que está aqui, ele virá terminar o que começou, acredite. — encolheu os ombros — E não acho que o Louis esteja em condições de se defender. — sua expressão de falsa preocupação me causava náuseas - ele se afastou minimamente e fitou meus olhos — Perguntas?
— O pai do Louis realmente matou a minha mãe?
— É o que dizem. — deu de ombros — Precisa perguntar isso diretamente a ele. — foi tudo que ele disse antes de me dar as costas e se afastar, seguindo pelo corredor.
Permaneci ali parado, ainda processando tudo que havia sido revelado. Louis sempre mentiu sobre ter sido contratado para me matar. Não existia outra pessoa. Tudo havia partido dele. Quando foi até minha casa e apontou uma arma para minha cabeça, quando ficava de tocaia, vigiando minha casa... Eram mentiras.
Além disso, havia meu pai. Meu doce e querido pai que também mentiu pra mim. Ele era um assassino. Ele matou pessoas inocentes e nunca sequer pensou em me contar
Foi esquisito. Eu estava descontrolado. Minha mente estava um caos, e meu estômago tenso. Um pensamento ficou claro, não se podia confiar em ninguém.
Mas antes de qualquer coisa, eu precisava fazer algumas perguntas.
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Acordei assustado. Sentei-me depressa e olhei em volta. Aos poucos minha consciência era recobrada e logo me dei conta de onde eu estava. Eu havia pegado no sono, sentado na poltrona do quarto de hospital onde Louis estava. Dois dias se passaram e ele ainda não havia acordado. Passei as mãos por meu rosto e me levantei, caminhando até a cama.
