Harry Styles é um Ômega doce e corajoso que vive uma vida pacata em uma pequena cidade da Inglaterra devastada por uma doença extremamente contagiosa e letal que afetara boa parte da população. O jovem mora com seu pai e seu irmão mais novo em uma s...
Oi, amorees... Então, sei que é chato ficar pedindo isso, mas se puderem, não se esqueçam de comentar o quanto puderem. Isso ajuda e nos motiva bastante. Amo vocês, até o próximo :)
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Eu me sentia tão confuso e perdido.
Enquanto meu pai contava tudo em meio aos soluços e implorava pelo meu perdão, tudo que eu conseguia fazer era encará-lo sem qualquer reação. Mesmo que por dentro meu coração estivesse partido em inúmeros pedacinhos.
Eu não sabia o que fazer. Apesar de me sentir enganado e até mesmo um pouco assustado, eu ainda o amava. Ele ainda era meu pai. Me criou da melhor forma possível. Sempre com muito cuidado e amor.
Eu não poderia ser um hipócrita. Eu perdoei o Louis.
— Fale sobre o meu pai biológico.
— Sua mãe não queria que soubessem sobre o seu verdadeiro pai. Eu a amava e não me importei em criar você como meu filho. — lágrimas encheram os seus olhos — Naquela época as coisas eram diferentes. Se soubessem que ela havia se deitado com um Alfa qualquer...
— Eu entendo... — inspirei profundamente — Ele sabe sobre mim?
— Não!
— Você o conhece?
— Ele foi o escolhido para se casar com sua mãe. Eles se relacionaram e nisso ela acabou engravidando. — ele maneou a cabeça e franziu os lábios — Anne ficou tão assustada, mas eu a tranquilizei. Nós fugimos e decidimos esconder a verdade de todos. Eu não o conheço, apenas o vi uma única vez.
— Como ele é?
— Sinto muito, mas eu não me lembro bem...
— Certo...
— Eu sinto de verdade, Harry... — meu pai continuava dizer. Lágrimas deslizavam sem controle por seu rosto — Eu fiz coisas ruins, menti pra você e... Mas tudo que fiz foi pra proteger você e seu irmão.
— O que você fez...
— Aquele homem matou a sua mãe. — Ele cerrou os dentes — Eu fiquei cego e fiz uma besteira, sei disso.
— Você matou crianças, pai. — pressionei meus lábios com força, engolindo o choro — Inocentes.
— Foi um erro. — ele se levantou do sofá e se aproximou, ajoelhando-se em minha frente — Nada justifica, eu sei.
— Por favor, levante-se. — respirei fundo, olhando em seus olhos. Meu pai fungou o nariz e se levantou, ficando frente a frente comigo — Qual o problema com vocês? — indaguei — Uma simples conversa resolveria tudo. Por que gostam de agir sem pensar? Vocês ferem pessoas...
— Filho... — fiz um gesto de silêncio para que ele me deixasse continuar.
— Além de tudo isso... existe as mentiras. — maneei a cabeça — São sempre mentiras. Uma atrás da outra. Por quê?
