Harry Styles é um Ômega doce e corajoso que vive uma vida pacata em uma pequena cidade da Inglaterra devastada por uma doença extremamente contagiosa e letal que afetara boa parte da população. O jovem mora com seu pai e seu irmão mais novo em uma s...
Oi, meus amores... Desculpa por ter sumido, muita correria :/ Espero que não tenham desistido de mim Confiram o capítulo de hoje
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Era uma noite fria. Meu rosto estava corado e meu corpo tremia por inteiro, mesmo usando uma touca e uma jaqueta jeans que pertencia a Louis. A brisa fria se chocava contra minhas bochechas, as queimando.
Enquanto caminhávamos por um beco escuro e fétido, flagrei Louis me olhando algumas vezes. Apesar de se certificar da minha segurança, ele não me dirigiu a palavra desde que saímos de casa. Respirei profundamente e apressei meus passos, alcançando-o.
— Por que está me evitando? — perguntei de repente. O Alfa parou de abrupto, olhou em volta e se virou em minha direção — Eu fiz algo de errado?
— Essa situação me irrita. — o encarei confuso — Você.
— O quê?
— Insistindo em se meter nessa merda, Harry. — ele fez um gesto, se referindo ao lugar — É essa a vida que quer?
— Está me evitando por que não te obedeço? — questionei. Louis maneou a cabeça.
— Só quero que entenda que tudo isso não é pra você. — ele passou uma das mãos pelos cabelos — Deveria estar em casa, fazendo algo que gosta e não aqui.
— Eu quero estar aqui.
— Esse é o problema. — O Alfa tentara passar por mim, mas eu o impedi, agarrando firme seu pulso.
— Eu gosto da Lili e quero ajudar a encontrá-la. — disse firmemente — Além disso eu me preocupo com você.
— Eu sei me cuidar.
— Não, você não sabe. — me aproximei, olhando no fundo dos seus olhos — E me machuca muito quando se fere.
— Exatamente, Harry! Como acha que vou me sentir se você se ferir? — engoli em seco — Tudo por minha culpa. Eu estou te envolvendo nessa vida.
— Não... — maneei a cabeça — Não é sua culpa.
— Louis... — a voz de Zayn soou, um tanto apreensiva — A encontramos.
Apressados, seguimos Zayn pelo beco e adentramos em uma pequena casa abandonada. Sobre o sofá, estava Lili. Ela estava deitada - praticamente jogada - sobre o móvel. Seu rosto estava pálido e repleto de hematomas. A camiseta que ela usava estava encharcada de sangue na região do abdômen. Seus olhos estavam abertos e seu olhar era vazio e sem vida. Lili estava morta.
Meus olhos se mantinham fixos no corpo sem vida da Alfa. Meu estômago se contorceu e eu me senti enjoado. Permaneci parado, completamente sem reação, enquanto Jordan tocava o rosto da irmã e chorava dolorosamente.
