──── 𝗙𝗨𝗡𝗘𝗥𝗔𝗟

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𝐀𝐋𝐀𝐒𝐊𝐀, 𝐇𝐎𝐔𝐕𝐄𝐑𝐀 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐀𝐃𝐎 𝐌𝐀𝐈𝐒𝐂𝐄𝐃𝐎, despertando em meio ao silêncio denso que dominava a mansão Hargreeves

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𝐀𝐋𝐀𝐒𝐊𝐀, 𝐇𝐎𝐔𝐕𝐄𝐑𝐀 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐀𝐃𝐎 𝐌𝐀𝐈𝐒
𝐂𝐄𝐃𝐎, despertando em meio ao silêncio denso que dominava a mansão Hargreeves. O lugar estava imerso em uma quietude quase mórbida, que parecia sussurrar lembranças antigas e dores que ela mal queria recordar. Dezessete anos haviam se passado desde o desaparecimento de Cinco, e catorze desde que seus outros irmãos tinham ido embora, fugindo dos mesmos fantasmas que ainda a mantinham presa ali.

Luther foi o único a ficar um pouco mais, o que acabou aproximando-os com o tempo. Naqueles anos, ambos desenvolveram uma espécie de amizade silenciosa, trocando conversas despretensiosas sobre o dia a dia. Alaska lembrava-se claramente da noite em que ele retornou de uma missão quase morto, consequência de uma das ordens cruéis de Reginald. Ele sobreviveu, mas não sem cicatrizes — físicas e emocionais. O peso daquela escolha ficou para sempre, visível em seus olhos e em cada passo cauteloso que ele dava pela mansão.

Naquela manhã, no entanto, o silêncio era insuportável, e Alaska decidiu sair para arejar a cabeça. Dirigiu-se a uma floricultura próxima, um dos poucos lugares que lhe traziam conforto. Gostava de comprar flores para Grace, a robô que, aos poucos, tornou-se uma figura materna em sua vida. Grace cuidava dela com uma ternura quase humana, contando histórias para acalmá-la e oferecendo conselhos sempre que ela precisava.

Ao entrar na loja, Alaska passou algum tempo indecisa, analisando cada flor com cuidado. Valorizava o significado de cada uma e queria algo que simbolizasse o que sentia por Grace: gratidão, respeito e amizade. Após uma longa reflexão, escolheu uma rosa de tom rosa, que representava respeito e admiração, e uma astromélia, que transmitia gratidão e amizade. Com as flores nas mãos, sentiu uma leveza que raramente encontrava naquele cotidiano solitário.

Quando Alaska saiu da loja, foi como se tivesse pisado em um campo minado. Do lado de fora, uma onda de jornalistas e fotógrafos a aguardava, câmeras e microfones em riste, olhos atentos, cada um focado nela com uma intensidade que a fez recuar. A multidão parecia saber algo que ela não sabia, e aquela constatação fez o estômago dela se contorcer.

Antes que tivesse tempo de processar a cena, o celular vibrou em sua mão, e ela atendeu no segundo toque.

— Alô? — a voz de Diego soou do outro lado, abafada e tensa, quase um sussurro urgente. — Onde você tá? Preciso te contar uma coisa, mas... é importante que você mantenha a calma.

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐈𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒, five hargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora