──── 𝗜𝗡𝗩𝗔𝗦𝗜𝗢𝗡

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𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐈𝐑𝐌𝐀̃𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀̃𝐎 𝐑𝐄𝐔𝐍𝐈𝐃𝐎𝐒, ao redor de uma televisão antiga, o tipo que ainda precisava de uma fita para funcionar

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𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐈𝐑𝐌𝐀̃𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀̃𝐎 𝐑𝐄𝐔𝐍𝐈𝐃𝐎𝐒, ao redor de uma televisão antiga, o tipo que ainda precisava de uma fita para funcionar. Exceto Cinco, todos estavam lá, atentos e em silêncio.

Alaska observava Luther, uma sobrancelha arqueada enquanto ele dava tapas impacientes na lateral da TV, como se o aparelho fosse entender a frustração dele. Ela suspirou, se inclinando na direção de Allison.

— O que ele tá fazendo? — sussurrou, com uma expressão que misturava curiosidade e ceticismo.

— Allison revirou os olhos, a incredulidade estampada em seu rosto. — A TV não quer funcionar direito, então ele achou que bater nela fosse a solução. — As palavras saíram acompanhadas de um suspiro, como se já estivesse acostumada com a impulsividade de Luther.

Alaska lançou um olhar em direção à porta, onde Vanya entrava, hesitante. Sem perder tempo, Alaska acenou para a irmã.

— Oi, Vanya.

Vanya devolveu o cumprimento com um aceno discreto e um sorriso tímido, os olhos deslizando pelos rostos familiares, tentando medir o clima tenso que já pairava na sala. Enquanto isso, Luther finalmente fez o aparelho funcionar, e as imagens tremulantes começaram a aparecer na tela. Todos se viraram para assistir o vídeo em que Reginald, o pai deles, se contorcia, aparentemente sufocando, enquanto Grace, a mãe robô, o observava passivamente, sem mover um dedo para ajudar.

A fita mostrava o momento exato em que Reginald morria, sufocado, com uma lentidão perturbadora. Luther pausou a imagem e olhou para os irmãos, como se esperasse que eles também percebessem o que ele tinha visto – algo claramente estava errado na morte do pai.

Ele insinuou que as suspeitas poderiam recair sobre Grace. Alaska e Diego ficaram atônitos diante dessa possibilidade, a incredulidade estampada em seus rostos. Grace, mesmo sendo uma robô, fora a presença mais constante e calorosa na infância deles. Para Alaska, essas lembranças vinham à tona com uma nitidez dolorosa. Ela se recordou de uma festa do chá que Grace havia preparado para ela, com direito a xícaras de porcelana, bolos minúsculos, e até uma fantasia de princesa. A ideia de que Grace pudesse ter feito algo contra o pai soava tão absurda quanto trágica.

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐈𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒, five hargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora