⚊ capítulo quatro
Imagine acordar com a maior dor de cabeça em um domingo de manhã e, se isso não bastasse, logo em seguida correr para o banheiro e vomitar o jantar de ontem na privada.
Minha memória estava turva, mas as dores no corpo me lembravam que eu tinha bebido álcool o suficiente para me sentir como o ovo Humpty do Gato de Botas se ele tivesse rachado.
Minji, por que você não tem bom senso para beber?
Eu não me sentia tão mal desde a última festa do Choi Beomgyu em setembro passado. As lembranças de meus três amigos me carregando como um cadáver até meu quarto enquanto tentavam não acordar minha tia me faziam estremecer.
Eu me perguntei se tinha ficado tão bêbada na noite anterior.
Tentei sair do banheiro, não querendo repetir o que fiz na semana passada. Minha tia quase teve um ataque cardíaco ao ver sua sobrinha rastejando pela porta, com os cabelos bagunçados, pele pálida e doente e um corpo suado, o que fazia parecer que eu era uma dama branca saindo do túmulo.
"Ah", eu gemi ao esbarrar na porta de aço inoxidável, fazendo-a tilintar.
A terra parecia se mover sob meu peso, como se eu ainda estivesse bêbada. Apoiei a mão na parede para me equilibrar.
Hoje não seria divertido. Meu sangue já estava fervendo porque encontrei minha cama cheia de areia, então tirei os lençóis do colchão e joguei-os na máquina de lavar, tomando cuidado para não sujar o chão acarpetado.
Agora eu me perguntava quem me trouxe até aqui. Eu não conseguia lembrar de jeito nenhum o que fiz na noite anterior naquela festa.
"Você está viva aí dentro?", ouvi meu primo perguntar do lado de fora da porta trancada.
"Preferia não estar", murmurei de volta.
"Eu fiz café e aquelas torradas que você gosta."
Eu o agradeci e continuei arrumando minha cama, embora uma pergunta iminente pairasse em minha cabeça ao ouvi-lo descer para a cozinha. Por que ele está aqui?
Park Sunghoon só me incomodava se eu tivesse feito algo que o preocupasse.
Sem energia para encher o saco dele, soltei um suspiro trêmulo e vesti meu moletom grande demais para esconder a vermelhidão da minha pele.
Eu estava tão pálida que não conseguia esconder que me sentia doente por dentro.
Quando entrei na cozinha, encontrei meu primo com duas canecas na mão e um olhar de decepção no rosto. Ele morava do outro lado da rua, então podia simplesmente entrar aqui facilmente. Além de Yeji, sua irmã mais nova - minha pessoa favorita - ele sentia a necessidade de cuidar de mim quando não estivesse ocupado.
Tem sido assim desde que ele me encontrou querendo acabar com tudo após a notícia do médico.
Como alguém deve se sentir quando escuta a notícia de que sua família foi tirada de você em uma única noite?
Eu até pensei que minha irmã mais nova seria salva, mas ela os seguiu horas depois, também em seu sono.
"Bom dia, narizinho", ele disse. Eu dei uma risadinha enquanto aceitava a caneca de café e me jogava na cadeira ao lado dele com um suspiro, tomando cuidado para não derramar.
"Eu mal me lembro da noite passada."
"Você não lembra de ter sido beijada pelo Jungwon, depois me envergonhar ao desmaiar nos braços do Ni-ki e vomitar nele depois que eu pedi ajuda para te trazer aqui comigo?"
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Irritantemente Seu ⚊ Nishimura Riki [#3]
FanfictionPark Minji só queria passar o ano letivo com notas altas em todos os exames. No entanto, isso é meio difícil quando ela é designada para dar aulas particulares ao seu mais novo inimigo. O mesmo garoto que acidentalmente chutou a bola de futebol no...