Irritantemente Seu ⚊ Nishimura Riki [#3]

✘ oito ✘

⚊ capítulo oito

Eu coloquei meu cabelo atrás da orelha ao mesmo tempo que a puxada forte do garoto atrás de mim me impedia de me afastar dele.

Lutei contra sua força, no entanto, ele venceu no final ao me arrastar para fora da sala de aula vazia. Eu era um emaranhado de irritação e raiva.

Diferente de ontem, ele estava me irritando ainda mais.

Eu gemi e dei um tapa na cabeça dele assim que consegui me livrar do seu aperto. "Isso é tudo culpa sua! Eu não seria tão estúpida a ponto de concordar em dar aula para alguém como você!"

Ni-ki sorriu para mim com um ar de superioridade, "Também te amo, Ranzinza. E só para você saber, você não pode desistir agora que o professor já concordou."

Ranzinza? Tipo o Smurf? Que porra é essa? Não somos próximos o suficiente para ele me dar apelidos. Eu não vou aceitar isso.

Eu lancei um olhar de reprovação para ele e fui até o meu armário. Ele é o maior idiota! Peguei minhas coisas para a segunda aula e apressei meus passos, quase correndo para longe dele o mais rápido que eu podia.

Eu não queria Ni-ki em nenhum lugar perto de mim, mas sabia que era pedir o impossível, já que tínhamos praticamente todas as aulas juntos.

Por que o mundo tem que me odiar tanto? Eu joguei pedra na cruz em minha vida passada?

Eu devia ter sido um desastre naquela linha do tempo.

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Depois de um dia incrivelmente longo fingindo que um tal de Nishimura não existia na minha vida e ainda reclamando sobre ele para meus amigos, me deparei com uma mensagem dele no meu celular.

Espera... uma mensagem dele em meu celular?

Como ele conseguiu o meu número?!

[Desconhecido: me encontre no estacionamento, ranzinza. se vc fugir eu vou te denunciar pro sr. careca]

Revirei os olhos para o meu celular e dei um adeus dramático aos meus amigos, como se fosse a última vez que me veriam.

"Boa sorte com seu namoradinho!", Dongpyo ousou dizer enquanto ia em direção ao carro da Rei.

"É melhor você fugir de mim amanhã, Pyo!", ameacei, enquanto observava impotente eles me deixarem sozinha com meu destino.

Já estou sentindo saudades de vocês, meus amigos queridos!

Respirei fundo, de forma bem exagerada, e arrastei meus pés até a familiar R1 de Ni-ki, onde eu deveria encontrá-lo, eu acho.

Mandei uma mensagem para minha tia avisando que eu chegaria um pouco tarde, e ela disse que estava tudo bem, quando estava torcendo para ela dizer que eu teria que voltar para casa agora.

Senti uma mão ao redor dos meus ombros e minha respiração travou ao sentir alguém respirando contra o meu ouvido antes de eu falar, "Se me tocar, eu mesma cavo a sua cova."

"Por que você tem que ficar tão irritada comigo o tempo todo?", Ni-ki resmungou, afastando-se de mim. "Na sua casa ou na minha?"

"O quê?", perguntei com um toque de raiva na voz.

"Quero dizer, onde você vai me dar aula? Eu não quero ser visto com você na biblioteca", ele disse como se isso não fosse um insulto direto na minha cara.

"Definitivamente na sua casa. Eu não quero te levar para a minha", respondi com tanta ironia quanto pude.

Eu não pretendia ser rude, mas eu simplesmente odiava esse garoto alto à minha frente com todas as fibras do meu ser.