Henry passou a noite com Regina. Ela estava calma, resignada com seu destino. No entanto, ela se recusou a comer a refeição que a vovó trouxe para ela. Ambos estavam preocupados com a quantidade de peso que ela havia perdido nos últimos dez meses e, após muita coerção de suas partes, ela comeu metade da sopa com um pouco de pão. Não que isso importasse mais.
Eles partiram quando a noite estava caindo no palácio. Henry agora estava caminhando em direção aos aposentos do rei, esperando conseguir uma audiência com ele. David estava trabalhando até tarde, enterrando-se nas finanças do Reino para esquecer a execução iminente. Quando sua guarda anunciou que o príncipe Henry pediu uma reunião, ele ficou apenas levemente surpreso.
"O que posso fazer por você?" Ele perguntou quando o Príncipe entrou na câmara do conselho.
"Majestade, gostaria de solicitar formalmente um perdão real para Regina."
David suspirou. Ele esperava o pedido. Francamente, ele pensou que a demanda teria sido feita antes. David beliscou a ponta do nariz com os dedos antes de responder: "Não posso conceder a ela um perdão real."
"Majestade, posso perguntar o motivo da rejeição?"
"Primeiro, haveria tumultos. O povo exigiria minha abdicação, e o Rei George e o Rei Midas usariam essa oportunidade para invadir o Reino. Milhares morreriam no fogo cruzado na batalha pelo trono. E como você deve saber, nenhum deles gosta particularmente de sua filha."
"E segundo?"
David olhou para ele confuso. "Com licença?"
"Você disse primeiro, qual é o segundo motivo?"
"Você precisa de outro motivo além de evitar a morte de milhares de pessoas?"
"Não, Majestade." Henry estava balançando a cabeça. "Sinto muito se ultrapassei meus limites."
David olhou para o desespero nos olhos do homem. Ele merecia uma resposta. "Porque ela matou meu amor. E embora eu me odeie por isso, não posso perdoá-la".
Sem outra palavra, David saiu da sala. Ele havia feito uma promessa de dar uma chance a Regina. Ele se convenceu de que permitir um julgamento em vez de ordenar sua execução imediata significaria que ele a havia cumprido. Ele esperava que a Assembleia votasse pelo banimento para que ele não tivesse que estender um perdão real. Mas ele havia enfrentado o mesmo dilema o dia todo. Ele queria manter essa promessa; ainda assim, ele a queria morta por matar Snow. Mas como ele havia explicado ao Príncipe Henry, a decisão não era realmente dele. Ele tinha que proteger seu povo. Mais uma vez, o peso do destino de Regina não estava realmente em seus ombros. Ele tinha que fazer o que era melhor para seu Reino. Mas no fundo, seu coração estava lhe dizendo que essa desculpa estava enganando apenas a si mesmo.
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Regina estava parada perto da pequena janela de frente para o pátio onde seria executada em menos de uma hora. Ela finalmente estaria livre. Ela ouviu os passos se aproximando de sua cela. Ela se virou, surpresa ao ver o Rei e seu Caçador. Ele estava segurando algemas. Ela podia ver a magia emanando delas.
"A Fada Azul os encantou. Eles impedirão que você use qualquer magia para escapar".
Regina assentiu enquanto eles entravam em sua cela. David colocou a mão em volta do braço esquerdo dela. Ele podia sentir quanto peso ela havia perdido. O Caçador prendeu as algemas e deu um passo para trás. Regina quase caiu nos braços de David. Ela podia sentir sua magia presa nas algemas e isso era fisicamente exaustivo. David a firmou em seus pés e esfregou o polegar contra seu braço. Ela tentou se confortar com o gesto.
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A Rainha Está Morta, Viva a Rainha
FanfictionA captura da Rainha não sai como planejado e Charming é deixado para lidar com Regina. Escrita por EvilCharmingFic FANFIC RETIRADA DO SITE FANFICTION.NET TRADUZIDA 100% PELO GOOGLE TRADUTOR.