A Rainha Está Morta, Viva a Rainha

Capítulo 4: Ódio

Aviso: sexo raivoso (consensual, mas não exatamente amoroso).

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Vovó voltou em direção à Rainha, que estava segurando o colete do pai. Ela se ajoelhou ao lado da dupla e esfregou as costas da mulher suavemente. "Regina, nós vamos te levar de volta para dentro." A Rainha apertou seu aperto em seu pai. Ela não queria soltar. Ela pensou que tudo acabaria, que ela finalmente estaria em paz. Mas um Rei decidiu o contrário, novamente. Durante toda a sua vida ela foi uma prisioneira. Primeiro de sua mãe, depois de Leopold e, finalmente, da persona da Rainha Má que ela havia criado. E agora de outro Rei. Ela não estava mais tentando segurar as lágrimas. Henry se sentiu impotente para ajudar sua filha e ele apenas a segurou contra ele, acariciando seus cabelos.

Os outros estavam preocupados que a multidão voltasse para matar a Rainha. Eles precisavam levá-la de volta para sua cela. Vovó olhou para o Caçador, que entendeu seu pedido não dito. Ele se agachou ao lado de Regina e cuidadosamente desvencilhou seus dedos das roupas de seu pai. Ele levantou seu estilo nupcial e a carregou em direção ao donjon, seguido por Vovó e Red. Henry permaneceu imóvel. Ele havia falhado com sua filha mais uma vez.

Uma vez em sua cela, o Huntsman deitou Regina na cama e removeu as algemas encantadas. Regina engasgou ao sentir um peso sendo tirado de seu peito. Embora ela ainda não pudesse usar sua magia, a cela era menos restritiva do que as algemas.

Vovó esfregou os pulsos avermelhados. "Você está bem, criança." Regina tremia de medo e lágrimas. Vovó estava preocupada que ela fosse começar a hiperventilar. "Você precisa respirar fundo e tentar se acalmar." Vovó continuou falando com ela suavemente por alguns minutos.

"Por que ele está fazendo isso?" Sua frase foi interrompida pelos soluços. Vovó não tinha uma resposta para ela. Ela não conseguia dizer o que o Rei estava pensando, mas ele simplesmente colocou a mulher no inferno. Nos últimos dez meses, ele lidou com Regina quando não tinha outra escolha a não ser fazê-lo. Ele não tinha um plano de longo prazo. Pelo que Vovó sabia, levaria mais um ano até que ele se lembrasse de que ela estava naquela cela.

"Está tudo bem agora. Shhh." Regina se enrolou sobre si mesma, de frente para a parede, de costas para a Vovó. Ela se ajoelhou ao lado da Rainha e começou a esfregar suas costas suavemente. "Shhh... Acabou." Ela se virou para o Caçador. "Você pode me trazer um pouco de água morna e comida?" Ele assentiu. Red o seguiu. "Vou fazer um chá."

Vovó voltou sua atenção para a mulher quebrada na frente dela. "É isso. Respirações lentas e profundas." Ela observou enquanto a Rainha tentava fazer o que lhe foi dito. Regina estava começando a se acalmar. A única evidência da turbulência interna da Rainha era o fluxo constante de lágrimas escorrendo por suas bochechas.

O Caçador retornou alguns momentos depois com a água morna e um pano. A Rainha ainda estava encolhida, mas parecia um pouco mais calma. Ele entregou o recipiente para a Vovó e saiu da cela. A Vovó começou a lavar o rosto e os ombros da Rainha. A água morna era calmante e Regina se inclinou mais para o toque. Seus olhos estavam se fechando em exaustão. A Vovó continuou lavando as lágrimas da Rainha. Regina abriu os olhos lentamente e olhou para a velha. "Não posso mais fazer isso." O coração da Vovó se partiu ao ver a mulher. Ela sabia que, do jeito que estava indo, não sobraria ninguém para tentar redimir. Essa punição era muito pior do que qualquer coisa que o Reino havia pedido durante seu julgamento.

"Eu sei, criança." Vovó estava esfregando as costas da Rainha quando Red voltou com uma tigela de sopa, um pouco de pão e chá. Vovó ajudou Regina a se sentar e entregou a ela o chá quente. A Rainha bebeu com cuidado. Depois de alguns goles, Vovó pegou o chá e o substituiu pela tigela de sopa. Regina balançou a cabeça. "Não estou com fome."