Capítulo 13: Destino

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As notícias que ele recebeu de sua espiã dentro do Palácio o preocuparam. Seu monstro estava domado, mas ele precisava dela para lançar o feitiço. Seu coração endureceu além do ponto em que ele era capaz de amar alguém completamente, um sacrifício que ele teve que fazer para lançar o feitiço. Claro, sua nova empregada o fez sentir algo profundo, mas não foi o suficiente. Então ele precisava de alguém ainda capaz de amar, mas sem remorso por lançar uma maldição projetada para tirar os finais felizes de todos. Em suma, ele precisava da Rainha Má de volta e ele iria buscá-la. O Rei não iria interferir nos planos que ele havia construído ao longo de duas gerações de mulheres Mills. Sem pensar duas vezes, ele desapareceu em uma nuvem de fumaça roxa para reaparecer segundos depois dentro dos aposentos da Rainha.

Regina estava sentada em sua penteadeira, escovando seu lindo cabelo negro. Ela pulou quando viu seu reflexo no espelho. Ela mal conseguia respirar como se seu antigo mentor tivesse sugado todo o ar do quarto, não que ele não fosse capaz disso. Ela se virou lentamente para encará-lo.

O homem deu uma risadinha. "Olá, querida!"

Regina recuperou os sentidos o suficiente para colocar toda a força que não tinha em suas próximas palavras. "Saia!"

O homem pulou para frente e para trás em um pé, balançando o dedo no ar. "É assim que sua mãe lhe ensinou a tratar um velho amigo?"

"Você não é nada disso." Ela se levantou. Embora soubesse que não duraria em uma luta contra ele com ou sem sua magia, a posição lhe dava uma sensação de controle. Ela começou a se mover sutilmente em direção à porta.

Rumplestiltskin sorriu para sua tentativa fútil. "Não, não, querida. Eu coloquei um feitiço no quarto. Seremos apenas nós dois por um tempo."

Regina sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Ela colocou sua máscara de coragem, a que ela costumava usar no começo das aulas todos aqueles anos atrás. "O que você quer?"

"Quero saber se você reconsiderou minha oferta."

"Que oferta?"

Ela soou genuinamente surpresa e Rumple não conseguia decidir se ela realmente não se lembrava ou se estava tentando ganhar tempo. Ele fez um estalo nela. "O acordo que eu ofereci a você quando você estava na sua cela."

Ela empalideceu ao se lembrar da última visita dele. No entanto, Regina se recompôs rapidamente e lhe deu um sorriso sem entusiasmo. "E o que eu ganho com isso? Tenho minha liberdade."

Ele sorriu. Aí vinha a melhor parte, aquela em que ele se destacava. Ele precisaria manipulá-la novamente, abalar suas crenças. "A corrente em volta do seu pescoço me diz o contrário. Posso sentir a magia da mariposa ao redor dela. Posso removê-la para você."

Regina envolveu as mãos sobre os pingentes. Ela sabia que teria que usá-los por toda a vida e o peso desse conhecimento era quase insuportável agora. "Só a magia do Amor Verdadeiro pode removê-los."

"Bem, querida, eu também sou muito poderosa. E a magia dela não é páreo para a minha... ou para a magia contida na varinha negra."

Regina não sabia que ele a possuía, embora isso não a surpreendesse. Ela se lembrava de ter lido sobre a varinha em um dos livros que ele lhe emprestou quando ela era sua aprendiz. E ela sabia que ele estava dizendo a verdade. Mas seu coração gritava para ela não fazer o acordo. Ela perderia tudo o que importava para ela. Seu debate interno durou apenas um segundo. Foi uma decisão fácil de tomar. "Não."

A Rainha Está Morta, Viva a RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora