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— Luca tá acordado ? — bateu na porta e foi atendido sem demora.
— nem dormi, eu estava ansioso — já estava vestido com sua roupa de trabalho.
— assim que é bom, eu entrei em contato com o delegado da federal e ele me deu aval, disse que estaria a minha disposição, a gente chega e aborda ele, se eu ver que ele tá relutando em se entregar eu chamo os caras.. sinceramente eu odeio trabalhar com a polícia federal — deu um risinho e logo depois deu as costas pro Luca seguir ele.
— a polícia federal é tipo um bope, né — o Luca disse fazendo o capitão parar no lugar e de virar pra ele rápido.
— nunca mais repete isso rapá, modéstia parte eles não iam aguentar a pressão de ser um homem de preto, mas eu vou relevar porque você não entende.. — voltou a andar.
— eu entendo, eu simpatizo mais com os policiais federais, eles são mais investigativos, e vocês do bope só entram em lugares com reféns ou bombas. — disse como se não fosse nada, fazendo o Jeon parar de novo de andar.
— hmmm, oque você prefere, que sua família seja salva de um golpe que dá pra recuperar, ou que seja salva de um homem bomba em um ônibus ? — o Jeon cruzou os braços e o Luca riu.
— Okay, eu já entendi, o bope é superior — disse e continuou andando.
— óbvio.. — o Jeon também continuou andando.
Os dois se reuniram no quarto do Jeon, e conversaram sobre a estratégia, enquanto o Kimzinho comia o café da manhã que mandaram pro quarto e assistia um vídeo no YouTube, ele era a criança do tablet que não conseguia comer sem assistir.
Mas o Luca não teve nenhum comentário sobre isso.
Ele só era inimigo do Taehyung quando não estava de fato trabalhando.
~
— tudo certo ? — o capitão parou o investigador antes que entrassem no prédio.
— faz um tempo que eu não faço abordagem, eu só entrego as investigações e sumo, valeu por me deixar participar — balançou a carteira do FBI nas mãos.
— eu gosto de fazer caridade — desceu o óculos escuros do cabelo para o rosto — vamos acabar logo com isso — deu a mão e o Luca bateu.
Entraram calmamente no prédio, era bem cedinho, não queriam perder tempo.
— bom dia senhor, posso ajudar ? — a recepcionista disse bem humorada.
— bom dia querida, o João Afonso está ? — perguntou e ela assentiu sorridente.
