Fênix Negra: A Amuleto do Conhecimento

Revelações do Coração.

A sala de testes estava iluminada por candelabros flutuantes, criando uma atmosfera suave e acolhedora. As paredes, forradas de livros antigos, davam um ar de mistério e tranquilidade. Khaled, Daemon, Mary e Alid estavam de pé, aguardando na entrada enquanto o mestre, um homem idoso de barba branca e olhar penetrante, se preparava para começar.

- Bem-vindos ao Teste de Moral e Ética, - disse o mestre, sua voz ecoando suavemente. - Este teste é para entender quem vocês realmente são. Para entender melhor suas tendências.

- não acho que isso deve ser necessário, todo mundo aqui é maluco. - disse Khaled apontando para todos presentes.

- você tem espírito renovador. Gostei disso. - disse o mestre. - você será o primeiro.

- Droga.

Khaled respirou fundo e entrou na sala pequena onde o professor Sênior o esperava, sentado atrás de uma mesa com um círculo mágico brilhando ao seu redor.

O professor olhou para Khaled e começou a conjurar as magias. Conforme cada uma era lançada, um brilho colorido envolvia Khaled.

- Interessante, - murmurou o professor, anotando algo em seu pergaminho. - Você tem um espírito livre, sem apego a regras rígidas, mas também não é guiado por intenções malignas.

Khaled balançou a cabeça, contemplativo.

- isso faz meu tipo, apesar que eu seja muito quieto e prestativo, - disse ele, olhando para o círculo mágico. - também, desejo me tornar um grande artista e quem sabe ser o maior de todos. E... Por que eu disse isso?

O avaliador sorriu satisfeito.

- um sonho grande.

- louco. - murmurou Khaled.

- falou alguma coisa?

- não. Agora tem como me dizer o que acabou de acontecer aqui?

- ah claro, estamos dentro da zona da verd... Espera, Não preciso contar nada para você. Agora pode ir embora.

Khaled se levantou da cadeira e sem entender direito e saiu, Daemon entrou logo em seguida na sala. O professor o recebeu com um aceno de cabeça e começou o teste. As magias eram lançadas uma a uma, revelando um brilho dourado intenso em torno de Daemon, seguido por um padrão de luz azul intricada.

- Você tem uma alma justa e disciplinada, - afirmou o professor, observando as luzes com um olhar analítico. - Sua ordem e bondade são claras.

Daemon, mantendo a calma habitual, respondeu sem hesitar.

- Minha vida é guiada por um código de honra. Busco equilibrar as coisas e viver pelas virtudes.

- você aparenta ser honrado, isso é bom. Você segue alguma religião ou algo parecido?

- sim, sou fiel ao Lin Wu, e sigo os princípios monástico ensinado pelo meu mestre.

- Excelente. Continue assim, mas preciso admitir... sua presença tem algo de intimidador. Agora, pode ir. E, por favor, chame a garota que está esperando lá fora.

- Mary?

- você é alguma coisa dela?

- irmão.

- ah ótimo, então pode chama lá.

Com aceno de cabeço Daemon saiu, Mary estava à espera. Ela sorriu ao vê-lo.

Como foi? – ela inclinou a cabeça, os olhos brilhando e os lábios curvados em um sorriso que mal conseguia conter.

Daemon respondeu com um leve sorriso, os cantos dos lábios se erguendo suavemente enquanto ele a observava.

- Como esperado. Agora sua vez. Será rápido.