CAPÍTULO 1

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Olá, meu nome é Ágata Sophia, tenho 18 anos e tô terminando o ensino médio, bom.. algumas características sobre mim é que eu sou de pele morena e cabelos cacheados, tenho olhos de cor castanho escuro, corpo padrão e altura de 1,50. Moro com meus pais e tenho depressão e ansiedade, parece frescura eu sei, mas acredite, não é, às vezes tenho alguns surtos de raiva, mas nada que eu não consiga me controlar.

06:30

Tô me preparando para ir à escola, não moro longe por isso levanto nesse horário. Tomo banho e termino de me arrumar, olho-me no espelho e me vejo.
Tô com uma calça preta rasgadinha no joelho, uma camisa um pouco larga de cor cinza e o que não pode faltar né? Meu all star, me sinto bem com essa roupa.

 Tô com uma calça preta rasgadinha no joelho, uma camisa um pouco larga de cor cinza e o que não pode faltar né? Meu all star, me sinto bem com essa roupa

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Desço as escadas até a cozinha, preparo meu café da manhã e como um pouco. Após terminar de comer, pego minhas coisas, coloco meu fone e saio de casa a caminho da escola. Meus pais ainda estavam dormindo, graças a Deus.

Chegando na escola, respiro fundo e conto até três, entro na escola e dou de cara com Vanessa, a garota que se acha a mais importante da escola, sempre tem né.

V- Olha aí gente, a depressiva da escola, tadinha dela chegando sozinha de novo, será que não tem amigos? -Fala enquanto zomba da minha cara.

Reviro os olhos e tento passar por ela, que está com mais duas meninas e um grupinho de meninos idiotas.

V- Onde pensa que vai? Vamos brincar um pouco -ela faz uma cara de dúvida com um sorriso sínico nos lábios - Não quer brincar ?

- Me deixe Vanessa, não quero falar com vocês, é tão difícil de entender isso?

V- Não ligo -Ela pega meu braço e sai me puxando até uma sala de limpeza, onde esse horário nunca é usado.

- O que você quer?

V- Brincar, já não havia dito?

Um dos garotos me segura, eu tento me soltar, me debatendo o máximo que posso, mas não tenho resultado. Vanessa dá um chute em minha barriga, o que me faz soltar um gritinho baixo de dor. As outras garotas jogam uma tinta amarela em mim e começam a me chamar de patética enquanto riam.

Vanessa continua dessa vez dando um tapa forte em meu rosto que faz arder e meus olhos enchem de lágrimas.

V- Olha Beatriz, ela quer chorar, tadinha - ela faz uma cara de deboche - não aguenta nem um chutinho muito menos um tapinha - dessa vez todos eles riram de mim.

B- Eu tô vendo amiga -sorri- É uma fracote mesmo, vamo deixar ela aí a aula Jajá começa, aposto que nem vamos ver ela na sala, do jeito que ela tá nem deve ter coragem de entrar na sala.

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