𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐨𝐧, 𝐲𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐞! - ᶠⁱᵛᵉ ᴴᵃʳᵍʳᵉᵉᵛᵉˢ

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟎𝟐𝟑

𝑽𝒂𝒍𝒉𝒂𝒍𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒕. 𝟎𝟏
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18 de novembro de 1963
Dallas, Texas

Os quatro encaravam o carro em que Reginals estava.

Five: Olha, tô começando a achar que o nosso pai tá evitando a gente. - Ironiza, virando-se para Diego e S/n.

Lila: Pessoal, eu odeio bancar a chata, mas 'tá na hora da gente caur fora. - diz já caminhando pronta para ir embora.

Five: Quando você diz "a gente", tá se referindo a quem mesmo? - pergunta sarcasticamente.

Lila: Eu acho que eu fui bem clara.

Five: Escuta, eu não sei quem você é, ou de onde você veio. Mas o que quer que seja, é melhor voltar para o seu buraco.

Diego: Ela tem razão, temos que sair daqui.

Lila: Eu acabei de salvar a sua vida, seu pirralho de merda! - Exclama. - Se eu não tivesse me metido, só ia sobrar o seu blazer e umas meias ensanguentadas. - debocha.

Five: E esse é o problema. Você é boa demais, faz perguntas demais, você sabe demais.

S/n: Luta como quem sabe o qui 'tá fazendu. - Toma a frente, parando ao lado de Five, com os olhos cerrados em direção a Lila, de braços cruzados.

Diego: Eles tem razão.

Lila: Então porquê eu sei me defender, eu sou uma vilã?

Five: Quem quer que seja, 'tá me atrapalhando. Se eu te ver outra vez, eu te mato.

Ele encara Lila e logo começa a caminhar, indo embora.

S/n encara o casal e logo corre até Five, caminhando ao lado do mesmo.

* * *

Five e S/n caminhavam em silêncio.

Estavam cansados depois daquela luta.

S/n: Bom... vucê 'tá bem? - pergunta, quebrando o silêncio, virando sua cabeça para olhá-lo.

Five apenas suspira, parando de caminhar. Enlaça a cintura dela com uma de suas mãos, puxando-a para que ficasse de frente para ele.

Ela pousa suas mãos no peitoral dele e olha ao redor.

Haviam parado em uma pracinha que estava vazia por ser tarde da noite, apenas sendo iluminada pelos postes de luz que ali tinham.

Ela volta a olhar para Five.

Ele pega uma das mãos dela do seu peitoral, segurando-a no ar junto a sua, enquanto posiciona a outra mão dela em seu ombro e leva a sua mão até a cintura da pequena.

S/n sente-se confusa pela ação repentina de Five.

S/n: Uh... o que está fazendo?

Five: Bom, eu me lembro que um pequeno ser queria dançar mais cedo.

As sobrancelhas de S/n se erguem, em surpresa por ele ter lembrado do pedido dela de mais cedo.

S/n: Naum plecisa fazer isso... - diz sorrindo, soltando uma risada curta.

Ele não a responde, a única coisa que faz, é começar a conduzí-la na dança, dando um passo para o lado, puxando-a pela cintura fazendo-a acompanhá-lo.

A dança é suave, lenta, com movimentos em sincronia, parecendo quase uma coreografia, como se os dois estivesse coordenados.

Enquanto dançam, seus corpos estão próximos, cada movimento cria um contato, um toque suave.