A Sweet Dream [ Yuuji Itadori]

Capítulo 26

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Amo vocês!!

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Os seus olhos estavam embaçados, tudo o que você lembrava era que corria até onde Yuuji estava, não importava o quão forte você sentia a presença do Sukuna naquele local e o quanto ele parecia estar mais perto, quase fazendo com que você tivesse dificuldade de respirar.
Seus passos apressados naquela escada faziam com que a sua respiração ficasse ainda mais ofegante enquanto sentia as suas lágrimas caírem pelo o seu rosto.
Eles eram o seu ponto fraco, as pessoas que você amava e a faziam humana, eram o seu ponto fraco. Não, você não podia perdê-las.

Assim que parece chegar no topo daquele prédio, tudo parecia silencioso mesmo que não estivesse em seus pensamentos, você logo enxerga Yuuji desmaiado e o cenário de uma possível luta ao redor. Você corre em direção a ele, o abraçando contra o seu peito e logo olhando cada centímetro daquele rosto, como algo automático, seu rosto logo aproxima do dele para checar a respiração e de certa forma a faz suspirar em alívio, pelo menos até sentir aquela presença quase a esmagar.

—Pirralha...—Antes que pudesse reagir ele a puxa por um momento pelo o cabelo e logo segura em seu pescoço, mesmo que estivesse no corpo do Megumi, aquele sorriso era amedrontador. —Antes eu a via pelo o moleque, ele não sabia muito sobre os seus poderes mas o jeito que o corpo dele se comportava quando você estava perto...—Sukuna fazia cara de ânsia e logo sorri ao apertar ainda mais o seu pescoço, fazendo com que fique sem ar.—E esse pirralho aqui, ele parece também ter sentimentos por você e por isso...

Ele a joga contra a parede com força, acertando um Fulgor Negro diretamente em seu abdômen, fazendo com que cuspisse sangue naquele momento. Se não fosse pela a sua barreira, talvez apenas aquele golpe a teria matado ou pelo menos ter a deixado incapaz.

—O que você quer provar para si mesmo? —Você responde com uma certa dificuldade enquanto vê aquele rosto a encarar com ódio. —Pelo menos não preciso do corpo dos outros para poder existir...

Aquela mão quase esmaga o seu pescoço, ele a joga para longe e antes que atingisse outra parede, ele a golpeia com um chute que a joga contra o chão. Provavelmente as suas costelas haviam quebrado, você tenta se arrastar e logo sente ele colocar os pés em suas costas.

—Eu vou te cortar em pedaços, um de cada vez...para que você engula essa sua insolência e para que o garoto finalmente caia na escuridão. —Ele aponta o dedo para você e abaixa com um sorriso.— O que foi, está sem palavras?

Você solta uma pequena risada, mesmo que com dificuldade por ele estar te pressionando contra o chão, o seu corpo inteiro canaliza energia e você sente toda aquela corrente passar pelo o seu corpo, fazendo com que ele se afaste enquanto você levanta mesmo sangrando. 
Ele sabia, ele parecia sentir aquele seu lado logo despertar. 
Talvez, como um primeiro desafio, era o que precisava e você parecia ser uma oponente digna mesmo que ele a achasse fraca.

O seu corpo parecia levantar em automático enquanto sentia toda aquela raiva percorrer por ele, os seus olhos o encaram com brilho, mas era um brilho diferente.

—Chidori! —Ele não havia visto você se aproximar, talvez o aumento da sua velocidade por estar tão ferida, deve ter sido algo que o surpreendeu. O seu punho atravessa aquele abdômen, mesmo que seus olhos quisessem lacrimejar por saber que era o corpo do Megumi, você não podia recuar. Seu corpo estava repleto de corrente elétrica e você as aumenta para que aquilo atingisse Sukuna, que por um momento gemeu em desespero. —Eu vou fazer com que implore para voltar a ser apenas um objeto amaldiçoado.

Sukuna sente aquela energia, que possuia algo que atingia diretamente a sua alma, o corroer inteiro. Não, não era o suficiente.
Ele lança uma série de cortes em você, aquilo corta todo o seu corpo não sendo de forma tão profunda por estar utilizando uma barreira.

—Então, você não é tão imprestável quanto imaginei...—Ele a encara por um momento, vendo o seu rosto coberto de sangue e logo a golpeia para que fosse para longe, um sorriso aparece enquanto ele cura o lugar onde você havia o ferido. —Você pode até ter um diferencial, mas está no limite. Utilizou quase toda a sua energia para me atingir com a sua técnica e ainda concentrou energia em suas pernas para que aumentasse a velocidade...se defenda.

Sukuna sorri em sua direção e faz um selamento, você rapidamente faz o selamento para ativar a sua barreira novamente, você sentia os cortes atravessarem e conseguia desviar de alguns. Outros a atingiam tão fortemente que você não conseguia curar com a energia reversa, não havia tempo. 
Ele se aproximava e aqueles cortes começavam a atravessar de forma que não conseguia desviar, ficando cada vez mais profundos. O seu grito de dor pareceu ecoar todo o ambiente e as lembranças do seu passado começou a invadir a sua mente.
Era como se toda a sua vida percorresse pelos os seus olhos, mesmo que as lembranças com aquele que você mais odiava parecia arrancar lágrimas suas, o sorriso do Yuuji invadiu várias vezes a sua mente.
A risada dele pareceu percorrer a sua mente, como o som da voz da Nobara, da Maki, Inumaki, Panda, Sensei Gojo e a do...Megumi.

Seus punhos se fecham mais uma vez, aquela energia pareceu tão forte que os seus olhos pareciam queimar em energia. O seu corpo, mesmo que repleto de cortes e todo aquele sangue não deixasse você abrir os olhos, levantou.

Sukuna tentava a acertar, mas você conseguia trocar golpes contra ele mesmo que seu corpo não parecesse aguentar aqueles impactos. Mesmo com os olhos fechados, mostrando o quanto aquele treinamento com a Maki foi efetivo, você o acertava.

—Konkusen! —Você o atinge no abdômen e percebe Sukuna ser jogado contra a parede, os seus olhos estavam embaçados, enquanto se ajoelhava novamente. O seu corpo estava no limite e você sentia cada um de seus ossos quebrados. —E-eu vou matar você...—A sua voz saía fraca enquanto tentava levantar novamente, a sua boca começa a escorrer sangue. —Devolva o Megumi...

Aquele ar pareceu ainda mais pesado pelo o ódio e você o sentia a esmagar novamente com a aproximação dele, mesmo que ele cuspisse sangue, era um olhar de ódio. Até os passos pararem, Sukuna pareceu olhar para o lado e abrir um sorriso.

—Então, vocês o trouxeram de volta? —Ele começa a se afastar. —Finalmente, um oponente digno.

Seus olhos, mesmo que embaçados conseguia enxergar de forma breve por aquele buraco na parede que dava a visão do topo do prédio vizinho. Aquele uniforme, mesmo que todo rasgado e aquela energia única. Parecia um pequeno delírio de sua mente enquanto finalmente caía no chão pelo o esgotamento do seu corpo.

Era ele, vocês tinham conseguido...

...