A Sweet Dream [ Yuuji Itadori]

Capítulo 27

Deixem o seu voto e muito comentário <3

Autora ama vocês!

Agora com o final do jujutsu finalmente posso continuar a escrever, estava apenas esperando alguns detalhes para poder finalizar os capítulos <3

┏━━━━━━━━━━━━━

Mais faixas.

Pelo menos era o que sentia por todo o seu corpo enquanto as vozes de todo o ambiente ainda pareciam turbulentas em sua mente. A sua visão estava novamente embaçada e em sua mente passava apenas uma contagem de quantas vezes isso aconteceu em menos de um mês com todas aquelas lutas. 
Assim que pareceu puxar um pouco mais de ar, a sua garganta pareceu arder por inteira e os seus pulmões pareceram ter dificuldade em receber todo aquele oxigênio. 
Costelas quebradas, músculos fadigados, seus braços estavam tão doloridos que mal conseguia mexer suas mãos.
Talvez estivesse no inferno e ainda não sabia.

—Vai fingir por quanto tempo que está dormindo? —Aquela voz, fazia um certo tempo que não a escutava, você sente apenas um peteleco em sua testa. —Acorda, não é hora de ficar dormindo.

Mesmo que a sua visão estivesse embaçada, aqueles cabelos brancos e aqueles olhos azuis a encarando com uma certa distância eram totalmente reconhecíveis, lágrimas logo começam a invadir os seus olhos, antes que pudesse descer qualquer lágrima, suas mãos passam em seu rosto mesmo que quase não conseguisse levantar os seus braços.

—Pensei que fosse mais durona, não precisa chorar pelo o seu melhor professor voltar. —Sensei Gojo logo solta uma pequena risada.—Me contaram muitas coisas de você enquanto estive fora, mas prefiro escutar diretamente da fonte.

—Eu não estou chorando por você, eu apenas...—Havia um tom revoltado em sua voz, mesmo que tentasse esconder a felicidade do seu professor ter voltado do selamento. Você respira fundo e o olha diretamente.—Estou apenas com dor, apenas isso.

Era ele, era quase como se fosse uma ilusão do Sensei Gojo estar ali novamente, mas era ele. 
A sensação em seu peito fazia com que ele ficasse acelerado, conseguir o trazer de volta para que você tivesse as pessoas que considerava importante, em sua cabeça, tinha uma prioridade maior do que ter que derrotar o verdadeiro inimigo. Mas sempre faltava alguém, como se você nunca conseguisse ter todos que amava ali. 
Deve ser o karma.

Ele apenas suspira e senta, o movimento com a mão que Sensei Gojo havia feito mostrava que ele queria que você começasse a falar, aqueles olhos azuis a encaravam enquanto se arrumava na maca que estava sentada.

—Quando tudo isso terminar, se você quiser me expulsar ou não querer ser mais o meu Sensei, eu vou entender. —Você suspira e desvia o olhar, o silêncio de alguma forma prevaleceu e quando você o olha novamente, ele ainda a encarava de braços cruzados esperando uma resposta. —Eu o matei...eu matei o meu avô. 

—E o que sentiu quando o matou?—A voz dele era fria e séria.

—Por um momento, eu me senti bem...como se finalmente tivesse conseguido me livrar de  todo o sofrimento do passado, mas depois senti apenas um...vazio.—Seu olhar desvia mais uma vez, só que para os seus braços enfaixados, mesmo não conseguindo movimentar os seus dedos com facilidade, seus olhos se fixaram em suas mãos. —Depois disso, foi como se tivessem dois rios dentro de mim e eu me deixava levar facilmente pela a outra correnteza quando achava necessário. Eu tirei vidas de maldições, mestre de maldições...as vezes eu os deixava apenas feridos de forma grave, como um ato de piedade. —Sua voz começa a ficar trêmula enquanto lágrimas surgiam em seus olhos, era como se sentisse novamente aquela criança perdida a tanto tempo.—Eu queria apenas...eu não sei o que queria. Eu me senti bem em tirar cada uma daquelas vidas, eles mataram pessoas e eu...eu sou um monstro igual a eles, não sou? —Por um momento você pareceu ficar sem fôlego novamente e aquela dor em seu tórax a invadiu por inteiro, fazendo que ficasse quase sem voz. —Eu não sei o que eu sou, eu não queria me sentir tão vazia a ponto de matar alguém, eu queria apenas proteger o Yuuji e todos que eu amo...mas eu...gosto desse sentimento. Eu sou um monstro, não sou?