Pov Freen
Era maravilhoso estar livre, e mais maravilhoso ainda era estar de volta aos braços dela embora eu não tivesse conseguido matar a saudade que sentia do meu pequeno, agradeci minha irmã e minha cunhada por levar ele e a vovó pra casa de meu pai. Eu precisava de Rebecca, precisava do corpo dela, dos beijos dela, sentir ela em mim, esses 6 meses longe foram um martírio, quantas e quantas noites eu dormi chorando sentindo falta do seu cheiro, do seu calor. Agora aqui abraçada a ela depois de uma noite inteira de amor eu sabia que finalmente estava em casa.
Ela estava deitada sobre meu peito, suas perna esquerda no meio das minhas e seu centro quente e ainda úmido tocava minha coxa, me fazendo arrepiar, enquanto minhas mãos faziam carinho por suas costas seus braços, seus cabelos, eu sentia ela suspirar e suspirava igualmente por ela. O silencio gostoso e confortável foi quebrado pela voz gostosa e doce que ela tinha.
Becky: Eu senti tanto a sua falta...não tem explicação como é maravilhoso estar assim em seus braços.
Freen: Se eu pudesse passava o resto da minha vida aqui, deitada amando você.
Ela sorriu sobre meu peito, e depois levantou sua cabeça apoiando o queixo em mim, eu abaixei os olhos pra encontrar os dela.
Becky: Amor, eu não queria falar sobre isso agora, mais isso vem tirando meu sono já faz uns dias.
Freen: O que está havendo vida?
Becky: Depois que o Bení nasceu, eu não consegui mais fazer meus shows e tive que parar minha carreira, aqui ficou um pouco longe de onde morávamos então Nicole parou de fazer aulas de piano ela ainda fez dois meses de aula comigo e me pagava mais os pai resolveram parar, e eu conversei com o Bob que não iria mais conseguir trabalhar no bar com um bebê pequeno e sem você aqui, então ele me mandou embora estou recebendo seguro desemprego mais ele não vai durar pra sempre. Com você expulsa da Marinha não vamos mais receber nossos benefícios. Como vamos pagar o aluguel dessa casa e o empréstimo do banco, meu plano de saúde, eu não queria mais estou surtando!
Freen: Não se preocupe amor, quando estava presa troquei muitas cartas com Engfa, ela anos atrás me propôs uma coisa mais eu não aceitei, na época vivia drogada e nem sabia onde estava com a cabeça. Mais em uma de suas cartas ela fez a proposta de novo. E agora pensando com mais clareza e com uma família pra sustentar eu aceitei.
Bekcy: E o que foi que ela propôs?
Freen: Ela sempre quis que eu abrisse uma loja de peças automotivas, em sociedade com ela pra ajudar a sua Auto Mecânica, mais eu nunca quis saber de nada, em uma das cartas que recebi dela, ela reforçou esse desejo e disse que se eu aceitasse ela pegaria as economias que ela tinha junto com uma ajuda de meu pai e organizaria tudo pra que quando eu saísse da prisão já estivesse com um negocio pra tocar.
Vi minha esposa arregalar os olhos...
Bekcy: Não acredito amor, ela fez mesmo isso? Voce vai ter um loja?
Freen: Sim amor ela fez, eu vou trabalhar pra ela nessa loja revendendo peças não só pra Auto Mecânica dela, mais pra qualquer outra que quiser comprar da gente. De início não é algo muito grande, mais ela deixou claro que o negócio vai expandir e então vamos abrir uma loja maior.
Bekcy: Eu estou chocada, então você já tem um emprego meu amor?
Freen: Sim meu amor tenho, a loja só estava esperando por mim pra ser inaugurada.
Becky: Me lembre de agradecer Engfa de joelhos, ela é um anjo.
Freen: Sim ela é...a melhor irmã que eu poderia ter na vida. Agora pare de se preocupar que eu estou aqui e vou cuidar de vocês, nada vai faltar eu prometo.
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Continência ao Amor
RomanceUma cantora (Becky Armstrong) se casa por conveniência com uma militar ( Freen Chankimha) que está prestes a ir para a guerra, mas uma tragédia transforma esse relacionamento de fachada em realidade...