Pov Becky
Acordei com alguns raios de sol batendo pela fresta da pequena janela que havia naquele quarto, me sentei na cama tentando esperar a minha alma voltar pra o corpo e quando em fim acordei por completo reparei que estava nua, arregalei meus olhos lembrando de tudo que havia acontecido ontem...
PUTA QUE PARIU EU DEI PRA ELA! SANTA MADRE DE DIOS! Levei as mãos ao cabelo.
Meu coração começou a disparar, e me lembrei que não dei uma vez apenas foram duas, duas vezes e agora? como eu fui me deixar levar assim merda!! mais que droga. E onde ela estava olhei para o lado da cama em que ela havia dormido e estava vazio e frio então com certeza já fazia algum tempo que ela havia saído dali...será que foi embora? E nem se despediu? Não!!! ela não faria isso....faria?
Corri para o banheiro tomei um banho para despertar melhor e me troquei, como não havia trago roupa nenhuma teria que vestir a mesma e que saco eu odeio vestir a mesma roupa, vesti tudo menos a calcinha, essa joguei fora e fiquei sem nada por baixo. Ouvi um barulho na porta e assim que terminei de escovar os dentes sai dando de cara com ela toda suada. E céus que visão maravilhosa a camisa cavada de cor cinza grudada no corpo, shorts pretos até o joelho tênis, e boné virado pra trás, quase cai de costas estava linda e sexy....mais espera ai ela tinha ido correr?
Freen: Bom dia....
Ela disse meio sem graça sem me encarar, achei estranho... mais tentei falar o mais normal possível.
Becky: Bom dia...tudo bem?
Freen: Sim eu...bem sai pra correr um pouco gosto de correr pra aliviar a tensão sabe, tirar um pouco dos pensamentos.
Balancei a cabeça em afirmação, ela ainda não me encarava nos olhos parece que cada parte daquele quarto de motel era mais interessante do que me olhar naquele momento.
Freen: E você dormiu bem? Tá com fome?
Becky: Dormi sim...é tô com um pouco de fome.
Freen: Certo eu vou só tomar um banho, ai eu preciso devolver o carro da minha irmã, será que poderia me levar para o Quartel com o seu? No caminho a agente passa pra tomar café em algum lugar.
Bekcy: Claro... disse levemente decepcionada...
Ela pelo jeito era daqueles tipos de pessoa que fazia algo e no outro dia fingia que nada aconteceu, será que foi ruim? ou será que se arrependeu? Se era assim que ela queria ok eu entraria no seu jogo. Talvez não tenha significado nada, fui só mais uma em sua cama. Então se pra ela foi assim eu levaria como um tanto faz também. Embora no fundo eu tenha adorado cada segundo da noite passada.
Uns minutos depois ela saiu do banho, ajeitou a mala dela e saímos em direção a minha casa, ao chegar lá, troquei de roupa e peguei meu carro, comecei a seguir ela direto pra sua casa combinamos que da lá tomaríamos café e eu a levaria ao Quartel onde um avião já esperava todos os fuzileiros para partirem de viagem. Nessa hora meu coração gelou, mais que droga tava acontecendo comigo? Porque estava me importando com alguém que literalmente tá se lixando pra mim? Ela deu seta para entrar em uma casa, e eu continuei parando umas duas casas a frente, não estava pronta pra conhecer a família dela, nem sei se um dia chegaria a conhecer ainda mais depois do jeito que ela me tratou ainda pouco. Olhei pelo espelho retrovisor ela guardar o carro na garagem, e em segundos sair pela porta da frente vindo em minha direção.
Bekcy: Não tinha ninguém acordado?
Freen: O velho não está em casa, porque a caminhonete dele não tá ai na frente. E elas costumam acordar cedo mais está tudo silencioso, não sei o que houve, talvez Lorena tenha dado trabalho pra dormir e elas perderam a hora. Eu ia chamar mais achei melhor não, não gosto muito de despedidas.
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Continência ao Amor
RomanceUma cantora (Becky Armstrong) se casa por conveniência com uma militar ( Freen Chankimha) que está prestes a ir para a guerra, mas uma tragédia transforma esse relacionamento de fachada em realidade...