*Capítulo* -3-

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Pov Freen

Era sexta-feira, fazia dois dias que havia chegado do quartel, em fim havíamos recebido um semana de folga antes de partirmos para o que nós aguardava em breve.

Eu ainda não havia comentado nada com a minha irmã sobre o Iraque, mas como ela me conhece bem, não conseguiria esconder por muito tempo eu só não queira preocupa-la logo agora que voltei pra casa. Pelo menos uns dias de paz eu queria ter ao lado da minha família.

Eu estava terminando de me arrumar para ir a um bar com um grande amigo que fiz no quartel seu nome era Heng um cara muito gente boa, que eu gostei logo de cara, éramos muito parecidos e isso ajudou na nossa aproximação.

Ouvi batidas na porta e pedi que entrasse.

Char: Cunhadinha o jantar está pronto! Opa vai sair? Ela perguntou assim que me viu terminando de ajeitar meu cabelo.

Freen: Vou cunha! Marquei com um amigo em um bar, para distrair um pouco, embora adoraria saborear sua comida maravilhosa vai ter que ficar pra amanhã, me perdoe!

Char: Te perdoo dessa vez! Até porque você merece se divertir!

Freen: Será que Engfa se importaria de me emprestar o carro?

Char: Lógico que não se importaria, a chave tá em cima da escrivaninha do nosso quarto! Vá com cuidado te vejo amanhã. Ela disse me dando um beijo na testa e saindo.

Charlotte era como uma irmã pra mim, algumas vezes me abri pra ela, e ela me deu conselhos que foram muito valiosos pra mim, desde que mamãe morreu me apaguei a ela, e tinha orgulho de minha irmã ter se casado com alguém como ela, de um coração enorme.

Peguei as chaves do carro de Engfa e desci saindo para a garagem, acabei encontrando com meu pai que estava chegando...

Hyhun: Freen! Onde vai tão tarde?

Freen: Pai! Vou ao um bar com um amigo.

Hyhun: Você acabou de chegar da clínica de reabilitação, não acho um boa ideia, já ir saindo assim. Devia ficar com sua família.

Freen: Pai estou bem, estou limpa eu amo vocês mais hoje é sexta, queria sair um pouco com meus amigos.

Meu pai não sabia que eu estava na Marinha, na cabeça dele esses dois anos que fiquei fora foi me reabilitando para sair do mundo das drogas. As únicas que sabiam a verdade era Engfa e Charlotte.

Hyhun: Como eu disse, não acho uma boa ideia Freen. Por favor fique em casa.

Freen: Quando vai confiar em mim? Eu mudei, cheguei aqui na quarta feira e não sai de dentro dessa casa, o que custa me deixar espairecer um pouco?

Hyhun: Custa uma recaída, e você enfiar sua vida na merda de novo.

Engfa: Pai! pare com isso....Freen está limpa, dois anos não são dois dias. Ela precisa viver, já ficou trancada de mais esse tempo todo.

Freen: Sei que não acredita em mim, mais não vou te decepcionar novamente pai!

Vi ele suspirar e olhar para mim e depois para minha irmã, que apenas assentiu com a cabeça e deu um pequeno sorriso a ele.

Continência ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora