*Capítulo* -21-

760 130 45
                                    

Pov Freen

Me abaixei sobre ele socando sua cara com toda força que eu tinha, logo o sangue começou a melar seu rosto e eu o vi ficar tonto então parei.

Freen: Isso foi pelo soco que me deu, e pelo susto que deu na vovó. 

Tirei o envelope com o dinheiro de dentro do bolso e joguei em cima de seu rosto - Tá ai o seu dinheiro sujo, e tudo que te devo, eu não tenho medo de você, se por acaso se aproximar da minha família de novo eu juro que eu te mato espero que tenha me entendido.

E dizendo isso sai fechando a porta atrás de mim sem lhe dar o direito de resposta minha mão latejava de dor, os nós do meus dedos estavam vermelhos e inchados mais em fim agora eu estava livre. Ele não ia mais fazer mal a ninguém.

Fui pra casa na esperança de ainda encontrar Rebecca por lá, tomara que ela acreditasse em mim, ela parecia ter algum tipo de relação com aquela Nita não sei se era amizade ou somente o lado profissional, mais o jeito que aquela magrela olhava pra ela fazia meu estomago revirar de raiva. 

Quando abri a porta Pink já veio pulando em mim como sempre fazia quando eu chegava. 

Freen: Oi garota? A Rebecca está em casa?

Olhei de relance para os cômodos e tudo estava em silencio será que ela havia saído? Olhei no relógio e ainda eram 17:15 ela só vai trabalhar mais tarde, talvez esteja descansando quando olhei no quarto ela estava deitada, parecia cochilando. Achei melhor deixar ela descansar fui para cozinhar procurar algo pra comer, vi que as panelas estavam em cima do fogão... "será que ela havia preparado o almoço?" 

Abri as panelas e a comida estava intocada, porque ela não tinha comido nada? 

Bekcy: oi....chegou agora?

Freen: oi...cheguei sim, fiz algum barulho que te acordou? Me desculpe. 

Bekcy: Não, eu estava acordada já, apenas de olhos fechados não estou  me sentindo muito bem hoje. 

Freen: Por isso não comeu?

Bekcy: Sim, estou enjoada o dia todo sem falar nas tonturas que estão bem fortes, hoje já medi minha diabetes e ela está normal, estou acostumada com esses sintomas por que desde de que descobri a doença eu os sinto mais tem sido bem frequentes ultimamente. 

Freen: Vamos ao médico? Eu ligo pro Bob e digo que não esta em condições de trabalhar hoje e te levo.

Bekcy: Não posso Freen, tenho um show hoje lá no bar não tem como eu deixar de ir...

Freen: E como vai conseguir cantar passando mal desse jeito?

Bekcy: Preciso tentar, é o meu sonho e agora que estou conseguido realizar não posso perder a oportunidade por causa da minha doença outra vez. 

Freen: Se não se cuidar não vai conseguir curtir seu sonho, está pálida Rebecca sua boca tá branca e seca, seus olhos avermelhados não vou deixar você sair assim. Nem pensar. 

Bekcy: Você não manda em mim, se lembra disso né?

Freen: Não mando, sei que não!! Mais eu prometi te cuidar na saúde e na doença então é isso que vou fazer. 

Bekcy: Mais isso tudo é uma farsa não precisa levar a risca. 

Freen: Mesmo sendo uma farsa você me carregou pra cima em pra baixo em uma cadeira de rodas, me ajudou a tomar banho, fez almoço, jantar, café da manhã, cuidou de mim esse tempo todo que precisei, então eu vou retribuir quer você queira ou não. 

Continência ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora