Empurro o macho de perto do outro e solto um rugido encarando aqueles dois idiotas que estavam disputando para ver quem ficava com a fêmea desgraçada que estava a poucos metros dali.
Mostro a minha dominância, mostrando que quem mandava naquele lugar e que não deveriam ficar fazendo isso pelas fêmeas. Querendo mostrar que o único dominante naquele bando sou eu e que elas são minhas.
É assim que funciona no nosso mundo, o macho dominante pode ter mais de uma parceira. E eu que sou o dominante desse lugar. Se querem alguma fêmea, devem vir até mim e pedir.
Claro tem aqueles que tem companheiras, essas eu não chego perto e nem faço questão de olhar na cara, elas não me interessam mais, tem os seus machos.
Mais as que não tem, são minhas e para pega-las tem que pedir primeiramente a mim. Eles têm sorte que não sou tão parecido com o meu pai. Ele não ligava se era ou não acasaladas, pegava elas para si e as vezes tinha questão de que o macho visse.
Foi isso que aconteceu com a minha mãe. Ela estava com o macho dela, quando meu pai simplesmente pegou ela e tomou para ele. Depois de dois anos eu nasci e isso somente afastou ela ainda mais do seu companheiro. Meu pai não ligava para ela, ficava com outras na frente dela, mas isso não afetava nem um pouco a mesma, já que ela não o amava.
Isso deixava-o irritado, o que começou a bater nela. Eu não intervia, mas deixava claro que era para ele parar, mas ele nunca me deu ouvidos, o que resultou na morte dele, eu o matei.
Ele nunca foi um pai ruim, sempre me deu atenção, brincava, me ensinava, me levava para conhecer os lugares, mas tocar na minha mãe, isso eu não iria admitir. Poderia não fazer nada na hora que ela estava sendo espancada, mas não significa que estava gostando.
Deixei ele avisado caso não parasse, não quis ouviu, deu no que deu. Não me arrependo e faria novamente. Matei ele na frente de todos, para mostrar o que acontece se tocar em alguma fêmea.
Foi assim que minha mãe me ensinou, e acatei esse ensinamento. Mas confesso que ainda tenho muito do meu pai, já que ele me ensinou bastante coisas também e levo até hoje isso.
Assim que os dois machos se afastam, olho para aquela fêmea com raiva e a mesma se encolhe, dando dois passos para trás e abaixa a cabeça em submissão. Bufo já estressado e saio de lá, adentrando a floresta, querendo me afastar um pouco de todos.
Pulo em um dos galhos das arvores e saio de lá com rapidez. Olho tudo ao redor, vendo se estava tudo certo por aqui, ultimamente estava aparecendo muitos shifters. Odeio que entrem no meu território, ainda mais sem a minha permissão.
Paro quando sinto um cheiro forte vindo do meu lado direito, vou até lá o mais rápido que consigo. O cheiro estava ficando mais forte, e o caminho que estava tomando fica bem na entrada indo para frente do território dos humanos.
Tem um macho aqui, mais sendo filhote. Reviro os olhos ao ver que algumas das fêmeas estava sendo descuidado com os pequenos. Ao parar em cima de um dos galhos, vejo o que estava acontecendo.
Tinha dois machos humanos na entrada, tentando pegar o filhote que parecia fraco já no chão sem adentrar o meu território. Com rapidez, pulo na frente do filhote e solto um rugido para eles que dão um passo para trás com o susto.
Encaro os dois machos, querendo mata-los por machucar um dos meus, ainda mais seno um filhote. Olho de relance para ele no chão, vendo de olhos fechados, já desacordado e da onde estou, ouço seu coração bater fraco.
Aquilo me faz perder o controle e vou para cima deles. Bato no da minha esquerda, batendo o meu punho em meu ombro, ouvindo o osso quebrar. Quando vou para o outro, sinto algo me atingir três vezes e vejo que são uns negócios que parecem seringas.
Mas não dou importância para isso e continuo indo para cima do humano, sentindo ser atingido mais duas vezes. Bato em suas costas quando ele se vira para correr, derrubando ele e continuo batendo em seu corpo com o meu punho.
Meus movimentos começam a ficarem lentos e minha visão turva. Cambaleio para o lado, tento voltar para a minha forma humana, mas não consigo.
-- Animal idiota! – O que estava atirando se aproxima ainda devagar.
Acabo caindo no chão, ficando de barriga para cima e vou fechando os olhos lentamente, mas não antes de olhar para o filhote.
-- Eu disse, isso daqui derruba até um elefante. – Dá risada.
(...)
Sinto minha cabeça bater em algo, abro os olhos lentamente, tudo estava escuro, minha visão vai se ajustando aos poucos, mas ainda estavam turvas e eu estava com sono, muito sono.
Algo embaixo de mim balançava, estava parecendo que andava em zigue- zague e conseguia ouvir muitos barulhos abafados. Aqui dentro está com muitos cheiros, principalmente de felinos.
Meu corpo vai para trás com brutalidade, batendo em algum tipo de ferro e outra coisa menos bate em meu peitoral e sinto o cheiro do filhote de mais cedo.
O que estava me carregando para e ouço barulhos maiores e vozes gritando para colocar a mão para cima. Meus olhos vão se chegando, meu corpo estava dolorido e meus pensamento desfocados.
Ouço barulho de algo se abrindo, e a minha frente é aberto uma porta e sinto um cheiro suave de folhas bananeira. Tento ver melhor, mais volto a perder a consciência, mas antes, vejo uma fêmea subindo o que parece um alto móvel dos humanos.
-- Meu deus! Me ajudem aqui. – Sua voz é tão serena.
(...)
Abro os olhos, sentindo meus ouvidos zunir, mas logo para e ouço somente os barulhos de pássaros e o que parece rugido de felinos. Algo bate no meu rosto, olho e vejo um filhote, o mesmo que estava tentando proteger.
Me forço a me sentar e assim que consigo, passo a mão em meu rosto, sentindo pedra embaixo de mim, olho em volta e fico confuso com o que vejo. Me levanto, olho para os muros a minha frente junto com grades.
O filhote pega em minha mão e me encara assustado. Filhotes ainda não tem controle de suas transformações e tudo indica que estávamos na cidade dos humanos, se um deles ver ele em sua forma humana, vão levar o mesmo.
Me viro e noto outros macacos ali, dois machos gorilas e o resto fêmeas, com seus filhotes ao redor. Os dois me encravam, mas tendo um estando mais próximo e com o peito estufado.
O que tem dominância nesse território. Não dou atenção para o mesmo e olho em volta tentando achar algo que nos tire daqui.
Sinto aquele cheiro se aproximar, vindo de trás, mas tinha uma porta de ferro ali. Logo é aberta e por ela, a fêmea com o cheiro de bananeira se aproxima com um balde de talos, brotos de bambu e algumas frutas, sendo a maioria banana.
MINHA!
Meu gorila bate no peitoral e isso chama a atenção da fêmea, que para no lugar e me encara. Seu olhar é de confusão e desconfiança.
-- Te colocaram aqui, já? – Pergunta e começa a dá leves passos para trás ainda me olhando. Ela estava tentando fugir.
Com o barulho que outro gorila faz na minha direção, ela se detrai e vou até a mesma, mas o outro vem até mim e me empurra, seguro nele, levanto nós dois ao chão. Fico de frente para ele, começo a rugir bato no peitoral, mostrando que não iria me rebaixar a ele.
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Meu gorila
FanfictionOdeia os humanos .... Será mesmo? Saga shifters: 1 Meu Macho × 2 Meu Urso × 3 Meu Gavião × 4 Meu Snake× 5 Meu Shark 6 Meu gorila 7 Meu Hunter ➕ 🔞