Capítulo 7 🍁

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-- Fala alguma coisa, amiga

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-- Fala alguma coisa, amiga. Eu estou pirando! Parece que aceitei numa boa que aquele gorila virou um homem, mas não, eu não aceitei nunca boa, eu só .....  Estou tampando o sol com a peneira. – Me jogo no sofá.

-- Amiga? – Se senta ao meu lado e encosta a cabeça no meu ombro. – Estamos no mesmo barco. – Dá uma pequena risadinha.

-- No mesmo barco? – Pergunto confusa e ela confirma. -- .... Aquele cara? – A olho surpresa.

-- Sim. Por isso o nome. Ele é um tubarão. – Abro a boca. – É amiga. – Confirma. – Mas olha, ele não pode ficar lá, e é por isso que veio para cá, não é mesmo? –

-- Sim. Eu quero tira-lo de lá, pelo que eu vi, o filhote está doente e ... Meu deus, eu esqueci isso na hora que desmeia ao ver ... Cê sabe. – Dou uma piscadinha.

-- Meu deus, Lara. Só você mesmo. – Dá risada e se levanta. – Temos que achar um jeito de levar eles, e como eu pego e levo de volta os animais, podemos fazer isso. Mas de um jeito que não caia sobre você algum tipo de consequência. –

-- Podemos dizer o fato que eles não se habituaram ao ambiente e ficou doentes, contratei você e tu os levou. – Dou de ombro.

-- Mas e os outros? Só eles que não se habituaram. – Penso um pouco.

-- Mas todos que estão lá, a maioria, é porque veio de filhotes, já estão acostumados. – Falo sorrindo.

-- Pode ser uma boa. – Morde o canto da boca. – Todos estão atrás dele e do Hunter. – A encaro. – Um outro alfa que sumiu, mas está dado como morto pelos que são da sua alcateia, só que estamos achando estranho isso. –

Cada vez mais que penso sobre isso, vou ficar doida.

-- Uma semana é o máximo para fazermos um teatro sobre ver a saúde deles. – Diz e confirmo.

-- Agora vem, tenho muito o que te contar. – Puxa pela mão.

-- Não sei se quero escutar. – Reviro os olhos indo devagar.

-- Você vai sim. Não mandei ser a minha melhor amiga. – Resmunga.

-- Sou a única. – Sorrio de lado.

-- Quem disse? – Subimos as escadas.

-- Coitada de você se eu não for a única. – Fecho a cara, mas damos risada juntas.

No corredor, vejo um garoto que deve ter uns 17 anos entrando no quarto e fecha, mas volta e olha para nos duas, sorrindo tímido.

-- Olá. – Me cumprimenta. – Posso sair hoje á noite com o Guilherme? – Pergunta para Cali. – Volto antes da meia noite. – Sorri de lado.

-- Pode. Se passar da meia noite, mando, o shark atrás de você. – Confirma rindo e entra novamente, fechando. Olho para a minha amiga.

-- Uma longa história. – Comento, confirmando.

(.....)

-- Caramba, amiga .... – Falo ao terminar de ouvir o que ela disse. – Tu é rápida, hein. – A empurro com o ombro rindo. – Já foi sentando no tubarão lindão. Com todo o respeito, é claro. – Falo e ela sorri.

-- Foi uma ligação muito forte, amiga. Não consegui e você viu, não dá para negar aquele homem. Com você vai ser a mesma coisa. – Estreita os olhos.

-- Deus te ouça. – Suspiro. – Mas não sou bem lá para o lado de namoro, casada, ou seja, lá o que. – Faço careta.

-- Se estou entendendo o que você está dizendo. Tu não tem como escapar, o bichinho já viu faz tempo que você é companheira dele, e ele vai fazer de tubo para te ter. – Me levanto da cama.

-- Eu sou novo ainda. – Faço drama e rimos.

A porta do quarto é aberta e nós viramos, vendo aquele homem entrando todo nu e molhado. Me viro para minha miga rápido, antes que meus olhos traiçoeiros desçam mais um cadinho.

Ele é da sua melhor amiga, Lara. Sossega a piriquita.

-- Amor! – Ela revira os olhos e se levanta. – Vou pegar uma roupa para você. Vai lá para o banheiro. – Diz e ouço ele indo com passos duros. – Pode virar, amiga. – Me viro.

-- Cali? Eu já vou indo, tenho que trabalho cedo. – Confirma.

-- Quer que eu te leve? Está tarde já. – Abro a boca para responder, mas somos cortadas.

-- Não. – Uma voz grossa diz e olhamos para ele. – Está tarde também para você, pode deixar que a levo. – Fala.

-- Posso ir sozinha, está tudo bem. Não moro longe daqui. – Comento, mas parece que ele me ignora e sai indo do quarto.

-- Ele te leva amiga. Não se preocupe, ensinei ele a andar na moto. – Dou risada. – Semana passada. – Arregalo os olhos. – Mas ele aprendeu, relaxa. – Vai me empurrando de leve para fora do quarto.

-- Não vou voltar viva para casa. – Choramingo.

Descemos as escadas e saímos da casa, indo para beira da praia, vendo ele ali na moto. Me aproximo, faço careta para minha miga por pegar uma moto tão grande. Vendo isso, o moço solta uma leve bufada e estica a mão, estendendo para mim e me apoio subindo.

Seguro dos lados, mas ele pega e passa pela sua cintura e seguro minhas mão em volta dele. Ligando a moto, ele não espera a gente se despedir e sai dali em uma velocidade considerável.

(.....)

Assim que chegamos próximo de casa, ele para e me ajuda a descer e entrego o capacete.

-- Valeu aí, cabeça de alga.... Quer dizer, Shark. – Revira os olhos e dou risada me virando.

-- Faça o que eu disse. – Só é o que diz e sai indo embora.

Entre e subo para casa, abrindo a porta e vejo o meu neném deitado no chão esparramado. Ele somente me olhar e vira para o outro lado.

-- Safado preguiçoso. – Passo a mão nele e subo para o meu quarto, mas não antes de colocar comida a ele e água.

Vou para o banheiro e assim que entro, tiro minhas roupas e tomo um banho relaxante, suspirando. Sinto que minha vida vai dá uma virá volta grande.

Quando termino, pego somente uma toalha, me seco e capoto na cama, deitando nua mesmo, tendo meus pensamentos sendo invadidos por aquele homem e sinto meu corpo esquentar, com uma eletricidade estranha e sem pensar, desço meus dedos até a minha amiga cheia de teia.

Introduzo dois dedos e arfo fechando os olhos, imaginando que poderia ser os dedos daquele negão delicia e mordo os lábios ao aumentar os movimentos, apertando o lençol com força, tentando fechas as pernas.

-- Porra! – Esse homem vai me endoidar. Sinto meu corpo se arrepiar por inteiro, logo sentindo me aperta meus próprios dedos e gozo soltando um gemido baixo, e tiro os dedos de mim. – Com toda a certeza vai me enlouquecer. – Suspiro me recuperando.

🌟......

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