"como vamos ser felizes se a nossa família se odeia?"
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conteúdo sexual, linguagens impróprias, masturbação, gatilho, conteúdo depressivo e mutilação.
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Jungkook.
eu não sei a onde eu estava com a cabeça de levar o Joseph para a casa, a sua residência ficava a quilômetros de distância da minha casa, em todo o momento, Joseph falava coisas sem sentidos, estava bêbado demais e eu tinha que ter a paciência, não sei porque meu corpo pedia para o acompanhar, e a cada passo que eu sou nessa terra para me aproximar daquela casa me bate um leve desespero, não sei o que há de errado comigo, mas só sinto.
a avenida estava bem movimentada, estranho, pois, já estava tarde e o movimento deveria ser pouco por causa do horário, mas pelo contrário, enquanto andávamos, esbarramos em cada pessoa que surgia na nossa frente, enquanto meu coração palpitava fortemente, minhas mãos suavam e vários questionamentos surgiam na mente de maneira aleatória, eu estava com raiva daquilo tudo.
percebo que havia vida na cidade, algumas crianças passaram por aqui a menos de cinco minutos, elas estavam correndo e sorrindo tanto e tanto, o mundo dava um caos, uma movimentação enorme, mas aquelas crianças só sorriam, às vezes pensamos em nossa infância através desse detalhe, a vontade de deixar todos os problemas de lado e continuar vivendo, mas eu sei que sou adulto e adultos engolem o choro e só seguem, queria aprender a ser assim, mas é tão difícil já que a cada vez que olho há uma discussão que estou metido, todos os arredores dessa cidade não há cor e só sofrimento, agora eu preciso de um cigarro para aliviar a angustia do meu peito.
•••
chegamos na frente da casa, me aproximei da porta e bati, a pessoa demorava para atender e por isso comecei a bater várias e várias vezes, eu não aguentava ficar mais naquele lugar, eu estava péssimo, e a angústia aumentava mais e mais em mim, preciso descansar se não eu vou enlouquecer essa noite.
- merda! _ xinguei baixo, porém não o suficiente para o Joseph não ouvir.
- peço desculpas se o incomodei, Jungkook. e sinceramente, ninguém nunca me trouxe para a casa depois de um dia longo e cheio, você é a primeira pessoa que me trouxe para casa depois desse caos todo na minha vida. _ disse Joseph, a sua voz amarga, seus olhos meio avermelhado por causa do cigarro que ingeriu no meio do caminho. acho que todos queriam ter você assim na vida, quando o caos chega, o vazio aumenta e a angustia no final de tarde surge derrepende, um verdadeiro inferno emocional, bebemos, fumamos ou enchemos a nossa bunda do nosso vício, e sinceramente eu sou assim, às vezes sinto medo de ninguém me levar para a casa, mas eu perdi esse medo porque se alguém me levar para alguma lugar, com certeza será no dia do meu enterro ou para hospital psiquiátrico. _ falou Joseph abrindo um sorriso sarcástico, e enquanto ele ria uma lágrima caiu na sua face descendo lentamente para a sua roupa a molhando em seguida.
em todo momento eu continuava olhando para a frente, para a porta que não foi aberta ainda, ignorei o que Joseph estava falando, ele estava bêbado e não sabia o que estava falando, ou sim...mas não quero pensar nisso agora, eu não deveria estar preocupado com a sua situação de vida, se ele é odiado ou não, não é problema minha, a única coisa que penso é deixá-lo aqui e ir embora.
