8| Restaurante

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Dahyun

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Dahyun.

após a refeição, as meninas me levaram até o banheiro para que eu pudesse tomar um banho, nesse momento estou tirando a roupa até ficar totalmente nua, e cada peça de roupa tirada é um gemido de dor quando eu toco nas cicatrizes de agressão vinda do meu padrasto, às vezes,eu fico me perguntando se realmente eu merecia aquilo tudo, será que ele sentia prazer vendo o meu sofrimento? será que enquanto eu chorava e gemia de dor, era mais um motivo dele continuar me batendo?

o que será que mudou?
eu continuo a mesma?
será que minha mãe está bem?

talvez vocês me acham inocente demais e era assim que mamãe me classificava, "a garota inocente", e realmente eu era, a minha dor só foi aumentando, os dias de choro foi ficando mais frequente, as agressões, a tortura, o desespero, a tristeza, a solidão e a angústia fizeram parte daminha vida por vários e vários dias, não tenho explicação pra tudo o que aconteceu, às vezes eu não quero explicar para ninguém, apenas quero silêncio, paz, um segundo para eu deitar a cabeça no travesseiro e chorar tudo o que me incomoda.

assim que retiro a minha calcinha, percebo que está suja de sangue, algumas dores no estômago surgiu do nada, era a bendita cólica.

eu dei passos lentos na direção do box do banheiro, mas chegou a um momento que não aguentei e cai de joelhos no chão, eu senti a minha respiração falhar e ao mesmo tempo eu fiquei ofegante, a minha voz trêmula e o pequeno choro veio à tona, uma lembrança da última vez que meu padrastro abusou sexualmente de mim, eu era uma criança de seis anos, me recordo que ele chegou bêbado em casa, quebrando portas e tudo o que ele via pela a frente, mamãe não estava em casa nessa noite, ou seja, eu estava sozinha mais uma vez.

eu precisava trancar a porta do quarto para impedir que ele entrasse, mas me lembrei que na porta não tinha chave e como eu era criança pequena e um pouco magra, eu não tinha forças para arrastar a cômoda, então eu pensei logo em correr para o banheiro mas assim que iria fechar e trancar a porta, meu padrasto chegou e me impediu de continuar fazer o que eu estava prestes de fazer.

ele já veio me agarrando com aquele cheiro horrível de álcool, posso ainda sentir a sua mão escorrendo no meu corpo -começo a ofegar- a sua mão vai até a barra do meu vestido -uma lágrima caiu- ele tirou a minha roupa e me deitou no chão, aquele homem tirou a sua calça e então começou a enfiar seu órgão genital na minha boca, ele mandava eu fazer movimentos circulares no seu membro, eu não sabia o que fazer e então não obedecia, eu só chorava tanto, mas tanto, enquanto a sua boca só saia xingamentos e palavras obscenas como "chupa, vadia"

flashback on:

- você não serve nem para fazer um bom boquete, garota, que estúpida é você! _ ele falou erguendo a sua calça para cima, enquanto eu estou deitada na cama cobrindo com a mão meu pequeno corpo.

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