10| Intensidade e o desprezo. ( J&R)

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Jungkook.

já são quase 5:00 da tarde e eu não fui pra casa ainda, não estou afim de ver ninguém conhecido, passei por um bar e decidi entrar e tomar algo para aliviar a minha tensão por dentro do meu corpo, mas não melhorou, continuo na mesa daquele bar vazio, algumas pessoas já foram embora e por isso estou aqui...isolado e sozinho, e era isso que eu queria.

eu perdi o sono hoje pela manhã, alglumas lembranças vieram à tona e com isso me fez ficar em claro até amanhecer, eu me pergunto: por que não há remédio para lembranças? por que essa maldição de se relembrar do passado insiste aparecer nas madrugadas? o que tem de errado comigo? o que está acontecendo? o que mudou? todas as perguntas que eu faço, é mais um dúvida para mim, pois eu não tenho resposta, cada pergunta criada na minha mente, mas questionários vem a mente e por isso a minha cabeça não tem uma despedida para me deixar tranquilo, há muitas coisas que eu preciso falar, mas torço para eu ficar bem amanhã... talvez sim, talvez não.

o meu celular estava do meu lado, nenhuma ligação, meu corpo todo tenso por causa da bebida e o cigarro que ingerir hoje de manhã e um pouco a tarde, eu estou virando um viciado, ou melhor, eu virei e acho que eu vou morrer nesse vício, não há mais sentido a vida, enquanto estou andando nessa cidade eu olho para as pessoas e me pergunto se estão bem, e ao decorrer de me perguntar, fico em dúvida no que eu realmente estou sentindo, eu nunca fui bom de me expressar e muito menos ter empatia por alguém, apenas me faço a pergunta antes de sumir por três ou quatro dias.

ontem, eu saí de casa e fui dormir no meu apartamento, o ambiente estava sujo, havia poeira por toda a parte, e o cheiro de cômodo novo por cada canto do lugar era nítido, eu havia comprado um sofá novo ultimamente, e justamente o sofá estava cheio de poeira, o lugar sujo, estava um verdadeiro caos, fiz uma leve arrumada e logo depois tomei um banho para sair um pouco, no meu bolso duas caixas de cigarro para saciar o vício enquanto ando por aí, e agora estou aqui.

eu realmente perdi a cabeça...

não sei quantas vezes eu sentei com o meu pai para conversarmos como os velhos tempos, já não sei mais o sorriso da minha mãe, pois já faz dias que eu não a vejo sorrindo, pois, faz dias que mamãe anda trancada no quarto, toma café da manhã, almoça e janta no quarto, e mal olha pra nossa cara, eu a desconheço completamente e isso me assusta, como alguém desconhece a sua própria mãe? se fossem desconhecidos, não há problema, mas a mãe? também me pergunto se a culpa é minha?

- maldição! _ digo pra mim mesma, dando um leve soco na mesa, pegando o copo de vodka e tomando em seguida.
preciso me acalmar...

logo avisto uma garota muito linda entrando no bar, ela usava um vestido vermelho colado mostrando a sua bela curva, seu cheiro doce já estava reinando no ar, desviei o olhar quando a mesma se aproximou de mim, um sorriso malicioso estava presente nos seus lábios, conheço cheiro de puta de longe, e aquela garota não passava de uma uma puta oferecida, mas não posso negar que ela é gostosa pra caralho.

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