Prólogo

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Olá, belas rosas! Essa querida autora deixará alguns pontos importantes antes de começar a história.

1- os personagens são todos de minha autoria (não aceito traduções da história).

2- ela é totalmente fictícia , então não tente fazer nada que for citado na história.

3-https://www.instagram.com/apenas_uma.loca.por.livros?igsh=YnlwZXp1MmplMzEw: esse é o Instagram literário dessa escritora, se alguém se interessar basta visitá-lo.
Lá postarei várias coisas sobre livros, fanfic e essa maravilhosa história que estou escrevendo.

Espero que gostem 🌹🌹🌹
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O som do vento achoava a bela vidraça da catedral, o sino da igreja soava anunciando o fim do culto da manhã, o padre se retirava junto ao bispo em uma agradável conversa.

O conde de Nightshade continuava sentado ao banco olhando todos aqueles vidros coloridos que formavam imagens de anjos, seus pensamentos iam em direções lamentosas contendo dor e sofrimento. Sua amada esposa que tão jovem e bela faleceu, levada por esses mesmos anjos já a algum tempo.  Nessa mesma catedral fora feito o culto fúnebre, embora a época diferente fosse o padre.

Seu filho, oh doce Asher! Que tão cedo perdeste a mãe, e dela não poderá sentir esse belo amor, ficando apenas com esse pobre pai que mal poderás criá-lo, deixando-o ao cuidado de governantas e babás.

Jovem que tão amargamente cresceu sem o pai para o ensinar, e a mãe que os anjos cedo vieram buscar! Como se arrependia de naquela época não o ter criado pessoalmente, hoje já nem reconhece que tens pai, apenas o olha como o homem que o ajudou a se formar no ventre de sua tão encantadora mãe.

Olhando pela última vez, a bela vidraça levantou-se e sem olhar para trás deixou aquele pequeno clero, montou em seu cavalo indo para sua propriedade longe dessa bela cidade.

No caminho via a feira que acontecia, jovens donzelas em seus belos vestidos com bordados conversavam e riam, homens de todas as idades começavam seus trabalhos, crianças corriam e brincavam pela estrada.

Que saudades sentias dos tempos de sua juventude onde tudo que lhe importara era seu doce Lilian, e a brincadeiras que fazia com seus amigos, esses que a tempos não via, mas muita falta lhe faz nestes momentos de angústia.

Seu belo garanhão corria pelas estradas rumo a sua casa, essa que já não lhe era querida retornar.

Os vastos campos que a rodeiam, só o fazem lamentar ainda mais, as belas rosas que tão veementemente cultivavam, agora não passavam de pequenas flores murchas, já não possuem mais seu esplendor.
Que saudade, que tens da época que tudo era fácil, quando ainda possuía felicidade, e não era esse homem amargado.

Prólogo alternativo

A noite caia sobre o imponente palácio, sombras se expandiram do chão ao teto dos vários corredores vazios. Damian e Asher moviam-se com cautela. Seus corpos cobertos de sangue, ao fundo, seus soldados lutavam silenciosamente com os guardas imperiais. Esta noite era um marco que marcaria o começo de um novo império:

- Lembre-se do que estamos fazendo aqui, Damian. – Disse Asher, enquanto os dois se aproximavam da entrada dos aposentos reais. – Não há volta depois disso.

Damian assentiu, sabia perfeitamente o que tinha de ser feito. Seus olhos estavam fixos na porta dourada, sua mão apertava o cabo da espada. Não usaria uma arma, não daria essa misericórdia a seu pai, queria que ele sentisse toda a dor e angústia que fez seus filhos e povo passarem.

Sem mais hesitar, Damian empurrou a porta. O quarto estava envolto em uma penumbra tranquila, a figura do Imperador repousava em sua cama de colunas altas, sereno alheio as mortes que ocorriam a poucos metros. Não imaginaria que esse seria seu último sono pacífico.

O coração de Damian acelerou, e por um instante hesitou. Esse homem havia ajudado em sua formação. Mas essa mesma ajuda havia sido moldada pela crueldade, pela desenfreada ambição. Não havia outra escolha. O império jamais mudaria enquanto aquele homem vivesse.

Asher, que se mantinha à margem, observava a tensão no roto de Damian, sabendo o peso da decisão que caia inteiramente sobre seus ombros. Sacou sua pistola, pronto para qualquer eventualidade, mas não interferiria. Esse momento era de Damian.

Rosas: Rebeldes ao Trono Onde histórias criam vida. Descubra agora