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Capítulo I

Forks, a pequena cidade no estado de Washington, sempre esteve envolta em uma neblina constante, como se o mundo natural tentasse esconder os segredos que ali se abrigavam

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Forks, a pequena cidade no estado de Washington, sempre esteve envolta em uma neblina constante, como se o mundo natural tentasse esconder os segredos que ali se abrigavam. Mas naquela noite, algo diferente se aproximava, algo antigo e sombrio, que carregava consigo as trevas de eras esquecidas. A lua cheia pairava alta, refletindo sua luz prateada nas ondas agitadas que lambiam a costa de La Push. E foi dessas águas, profundas e traiçoeiras, que ela emergiu.

Sirena.

Seus cabelos longos, ondulados e escuros brilham sob a luz da lua, caindo suavemente sobre seus ombros. Sua pele é de um tom quente de caramelo, suave e perfeitamente uniforme, refletindo uma beleza quase etérea. Seus olhos grandes e castanhos profundos, com leves tons azulados são intensamente expressivos, capazes de transmitir uma mistura de sedução e mistério com um simples olhar. Seus lábios, cheios e de um vermelho sedutor, se destacam em seu rosto, criando um contraste que chama a atenção de qualquer um que a observe. O corpo de Sirena é esguio e gracioso, com curvas sutis que se movem com uma fluidez quase hipnótica, ressaltando sua natureza sobrenatural e seu poder de sedução, seu corpo era a promessa de prazeres proibidos..

A sereia sentia o ar frio ao seu redor enquanto emergia das águas, seu corpo nu reluzindo como uma joia rara em meio à escuridão. Cada passo que ela dava na areia era seguido pelo murmúrio das ondas que pareciam sussurrar segredos antigos. Ela conhecia bem o que estava procurando. O poder. O poder que emanava daquela cidade, que se escondia entre as árvores e montanhas, no sangue e na carne dos seres que ali habitavam. Vampiros. Lobisomens. Todos eram presas potenciais para sua fome insaciável.

A praia estava deserta, mas não por muito tempo. Sirena podia sentir as presenças se aproximando. Seu olfato, aguçado pela natureza predatória, captou o cheiro amadeirado e terroso antes mesmo de ouvir os passos pesados que vinham pela trilha próxima. Dois homens – não, dois lobos – surgiram entre as árvores. O mais alto, de pele bronzeada e cabelos curtos, emanava uma aura de liderança e contenção. Sam Uley. O outro, mais impulsivo e com olhos que brilhavam com uma mistura de desejo e desafio, era Paul Lahote.

"Quem é você?" Sam perguntou, sua voz grave ecoando na praia vazia, os olhos estreitos fixos na mulher à sua frente. Ele mantinha uma postura firme, mas Sirena podia sentir a tensão em seus músculos. Ele estava tentando entender o que uma mulher sozinha fazia ali, nua e desarmada, mas o cheiro do perigo fazia seus instintos gritarem.

Sirena sorriu, um sorriso lento e calculado, que não chegou a tocar seus olhos. Ela deu um passo à frente, sentindo os olhares deles deslizando por seu corpo como um toque invisível. Era isso que ela queria. Eles já estavam caindo em sua armadilha, ainda que não soubessem disso.

— Eu sou... um presente. — ela disse, sua voz suave e melodiosa, como o canto de uma sereia. Cada palavra era um convite, um sussurro de promessas não ditas.

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