𓇼 ⋆.˚ 𓆉 𓆝 𓆡 Capítulo II 𓆉 𓆝 𓆡⋆.˚𓇼

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Capítulo II

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Capítulo II

Sirena caminhava pelas ruas de Forks, seus pés descalços quase não fazendo barulho no asfalto úmido. Ela se movia com a graça de uma predadora, seus sentidos aguçados captando cada som, cada cheiro, cada batida de coração ao seu redor. Embora tivesse deixado a praia para trás, o cheiro da salmoura ainda permeava o ar ao seu redor, como um lembrete constante de sua verdadeira natureza.

Enquanto se afastava do litoral, começou a se misturar entre as casas, com a lua alta no céu oferecendo-lhe pouca luz, mas suficiente para suas intenções. Ela sabia o que precisava: roupas. Suas vestes atuais, ou melhor, sua falta delas, não a levariam muito longe sem atrair atenção indesejada. Mas isso não era um problema para Sirena. Afinal, ela tinha maneiras de conseguir tudo o que quisesse.

A casa que ela escolheu era simples, uma residência típica de Forks, com um pequeno jardim à frente e janelas grandes que deixavam escapar a luz cálida do interior. Sirena parou por um momento, observando a casa e sentindo a energia dos moradores. Dois homens, um mais velho e um mais jovem, talvez pai e filho. E não havia mais ninguém em casa.

Ela sorriu para si mesma, sabendo exatamente o que fazer.

Com um simples toque, Sirena abriu a porta da frente, a fechadura cedendo sem resistência ao seu poder. Ela entrou na casa em silêncio, seus olhos adaptando-se rapidamente à luz suave que vinha de dentro. O mais velho, um homem de meia-idade com cabelos grisalhos, estava sentado em uma poltrona na sala, lendo um livro. O filho, um jovem de cerca de vinte anos, estava no sofá, distraído com um videogame. Nenhum deles percebeu a presença dela imediatamente.

Sirena avançou, seus movimentos suaves e silenciosos, e ficou de pé no meio da sala, observando os dois por um momento antes de falar.

— Boa noite. — sua voz soou baixa e melodiosa, carregada com uma promessa de perigo e prazer.

Os dois homens olharam para ela ao mesmo tempo, a surpresa evidente em seus rostos. Eles não conseguiram dizer nada de imediato, seus olhares presos à figura de Sirena.

Ela sabia que eles estavam admirando cada detalhe seu– seus cabelos escuros e ondulados, sua pele dourada, seus olhos castanhos profundos que pareciam brilhar na luz da sala, e, claro, seu corpo esguio e sedutor.

— O que... Quem é você? — o mais velho conseguiu perguntar, mas sua voz estava vacilante, sua mente já começando a ser invadida pelo feitiço de Sirena.

— Eu estava precisando de um lugar para descansar um pouco. — ela respondeu, dando um pequeno passo à frente, inclinando-se levemente enquanto falava.

— E de roupas... Minhas roupas se perderam no mar.

O filho, que até então estava mudo, finalmente falou, a excitação clara em sua voz. — Você pode... pode pegar o que quiser, claro. Ele mal conseguia tirar os olhos do corpo de Sirena.

Sirena sorriu, encantada pela facilidade com que já os tinha sob seu controle. Ela se aproximou do homem mais jovem, seus olhos fixos nos dele enquanto caminhava em sua direção.

— Você é tão gentil, ela murmurou, sua voz um sussurro suave.

— Por que não me mostra onde estão as roupas?

O jovem assentiu rapidamente e se levantou, guiando Sirena pelo corredor até o quarto. O homem mais velho os seguiu a uma distância segura, sem conseguir desviar o olhar da intrusa. Ao chegarem no quarto, o jovem abriu o armário, revelando uma coleção de roupas femininas que eram de sua mãe.

— Escolha o que quiser. — ele disse, a voz tremendo de expectativa.

Sirena pegou uma peça de cada vez, experimentando-as casualmente, sem pressa. Ela sabia que os dois homens estavam cativados, presos no feitiço que ela tecia a cada movimento, a cada sorriso. Depois de experimentar algumas peças, ela se decidiu por um vestido longo de cetim, que abraçava suas curvas de forma provocante.

— Ficou bem? — Ela perguntou, girando lentamente para que eles vissem.

— Perfeito, —  o pai respondeu, sua voz mais rouca agora. Ele estava claramente lutando contra seus próprios instintos, mas Sirena não estava disposta a deixá-lo escapar. Ela se aproximou dele, seus dedos deslizando suavemente pelo braço do homem, enquanto seus olhos o mantinham fixo no lugar.

— Você me deseja? — Ela perguntou diretamente, sua voz um sussurro intoxicante.

O homem tentou resistir, mas Sirena podia ver que ele estava à beira de ceder. — Eu... Eu sou casado. — ele murmurou, mas a fraqueza em sua voz era clara.

— Isso não importa, não sou ciumenta.  — ela disse, seus lábios quase tocando os dele.

— Nesta noite, você pertence a mim. Ambos pertencem a mim.

O filho, já dominado pelo desejo, se aproximou por trás de Sirena, suas mãos deslizando pela cintura dela. Ela não ofereceu resistência, permitindo que ele explorasse cada centímetro de seu corpo enquanto ela mantinha o pai sob controle.

Sirena os levou para a cama, seu corpo agora entre os dois, explorando-os com o mesmo desejo que eles demonstravam por ela. Cada toque, cada beijo, era calculado para extrair o máximo de prazer e submissão, e em pouco tempo, ambos estavam completamente à sua mercê.

O sexo foi selvagem, quase brutal em sua intensidade. Sirena deixou que cada um deles pensasse que estavam no controle por breves momentos, apenas para esmagar essa ilusão com uma habilidade sobrenatural que os deixava ofegantes e desesperados por mais.

Mas quando o prazer atingiu seu clímax, Sirena revelou sua verdadeira natureza. Seus olhos brilharam com uma luz cruel, e enquanto os homens se entregavam ao êxtase final, ela começou a sugar sua vitalidade.

O processo foi lento, deliberado, para que ela pudesse saborear cada segundo enquanto eles perdiam a cor, a força, e finalmente, a vida. Suas peles se tornaram frias e pálidas, suas respirações pararam, e logo, os dois estavam mortos, nus ao lado dela.

Sirena se levantou, observando os corpos sem vida com um olhar frio e calculista. Eles haviam servido ao seu propósito, e agora não eram mais do que conchas vazias. Ela vestiu o vestido de cetim e se olhou no espelho, sorrindo para seu reflexo.

Ela podia ter ficado mais na casa, mas estava em busca de algo grande, antes de sair da casa, Sirena fez uma rápida inspeção na cozinha. Ela abriu a geladeira e, com um simples gesto de sua mão, pegou algo que ela julgaria ser uma sobremesa. Ela não precisava de comida comum, mas queria  um docinho após seu jantar.

Com tudo pronto, Sirena saiu da casa, deixando os corpos frios na cama e uma residência vazia de qualquer vida ou calor. A noite ainda era jovem, e Forks tinha muito mais a oferecer.

 A noite ainda era jovem, e Forks tinha muito mais a oferecer

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