𓇼 ⋆.˚ 𓆉 𓆝 𓆡 Capítulo III 𓆉 𓆝 𓆡⋆.˚𓇼

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+18Capítulo III

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Capítulo III


Enquanto caminhava os sentidos afiados da sereia captavam cada detalhe ao seu redor. O cheiro dos lobos, que antes preenchia o ar na praia de La Push, e até mesmo na residência onde ela ceifou 2 vidas inocentes, agora estava quase imperceptível, como uma memória distante.

Isso a intrigava. Ela sabia que criaturas como os lobisomens não simplesmente desapareciam, especialmente quando o território era seu lar. Talvez houvesse um acordo, uma trégua de conveniência. Mas algo mais estava presente no ar: um odor doce e metálico, que ela reconheceu imediatamente. Vampiros.

Seu olfato, aguçado por suas habilidades sobrenaturais, detectava o cheiro dos mortos-vivos que habitavam aquela região. A princípio, era apenas uma leve presença, mas à medida que ela se movia pelas ruas silenciosas da cidade, o aroma se tornava mais forte, mais distinto.

Havia um clã ali, poderoso e cuidadoso, mantendo sua presença discreta. Sirena sentiu um leve sorriso se formar em seus lábios. Se havia um acordo entre os lobos e os vampiros, ela poderia usar isso a seu favor. A rivalidade era uma fraqueza que ela poderia explorar. Ela era inteligente, astuta, e sua habilidade de manipulação mental só aumentava seu talento para prever movimentos e intenções alheias.

Conforme avançava, o cheiro dos vampiros tornava-se mais intenso, guiando-a como um farol na escuridão. A cidade parecia deserta, envolta no silêncio típico das noites em Forks. Ela chegou a um bairro mais afastado, onde as casas se dispunham em fileiras ordenadas, cada uma delas com uma personalidade própria. Foi então que viu uma casa que se destacava das demais.

A casa era simples, mas acolhedora. De dois andares, com uma estrutura de madeira pintada de um branco suave, bastante janelas que deixavam a luz interior escapar, criando um brilho cálido na noite fria. A varanda da frente tinha algumas plantas e uma árvore exposta bem em seu centro que por pouco não atrapalhava a passagem.

Ela se aproximou da casa com cautela, sentindo a presença dos moradores antes mesmo de se aproximar da porta. O cheiro de vampiros era mais intenso agora, mas havia algo diferente. Dois humanos estavam dentro, e ambos exalavam uma aura que a confundia.

A garota tinha um escudo natural, algo que a tornava resistente à manipulação mental. Sirena não podia tocá-la com seus poderes, e isso a intrigava, sabia apenas que era mulher devido ao seu cheiro. O homem, Charlie, possuía uma resistência semelhante, embora menos pronunciada, o que permitiu Sirena de alcançar seu nome e consequentemente da menina que residia com ele através dos poucos pensamentos que ela captava dele. Isso tornava tudo mais complicado, mas não impossível. Sirena gostava de um desafio.

Ela se aproximou da porta, planejando inicialmente seduzir Charlie, usando suas habilidades para controlá-lo como fizera com os outros. Mas quando ele abriu a porta, seu olhar firme e desconfiado a alertou de que isso não seria tão simples, de fato um escudo mental.

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