Echoes Of A Destiny Shared - Supercorp

Breach

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Vi que novos leitores vieram do tiktok, e como a fic está no inicio, peço que deixem comentários ou um feedback em cada capítulo. Me importa saber se a escrita e o enredo está agradando vocês, além de me incentivar a continuar escrevendo frequentemente e entregando capítulos mais rápido!!

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   A kryptoniana ao ver a CEO dar-lhe as costas, aproveitou a brecha para se aproximar e adentrar o apartamento, vendo o caminho familiar que a morena fazia em direção à garrafa de uísque sobre a mesa. No entanto, Kara não se deixaria abalar pelas palavras rudes de Lena, permaneceria irredutível até que a morena cedesse, nem que fosse pelo cansaço.

– Não se trata apenas do silício, Lena – a loira começou, já recebendo um riso sem humor da cientista, que agora despejava um pouco do líquido de cor âmbar em um copo. – Tem muito mais envolvido, deixe-me ajudar.

– Isso não é uma opção, Supergirl – respondeu firme.

   Lena tomou um gole do líquido âmbar, a mão firme apesar do turbilhão de emoções que a percorria. Ela estava exausta, mental e emocionalmente, mas não deixaria transparecer. Virando-se de volta para Kara, encontrou os olhos azuis da kryptoniana, cheios de determinação e algo mais, uma preocupação quase palpável. A loira estava certa de que não cederia até que a cientista aceitasse a colaboração.

– Não posso deixar que se envolva nisso sem minha supervisão – a loira continuou, seu tom firme e sério deixava claro que não estava brincando.

– É mesmo? – a pergunta veio em um tom sarcástico. – E o que vai fazer? Pedir para alguém invadir meu laboratório e verificar se estou fazendo alguma pesquisa? – Lena alfinetou, lembrando amargamente das atitudes de Kara como Supergirl quando ainda não havia revelado sua identidade.

– Não estou impondo que pare, apenas quero que me permita ajudar – Kara respondeu, seu tom visivelmente cansado, mas firme.

– E por que eu faria isso? – Lena arqueou uma sobrancelha, tomando um gole de seu uísque.

– Porque meu sangue também está cristalizando – revelou, finalmente.

   Lena congelou, os olhos fixos nos azuis brilhantes de Kara. O silêncio que se seguiu foi pesado e denso, as palavras da loira pairaram entre elas como uma verdade inevitável. Lena sabia que a kryptoniana não mentiria, mas permitir que a loira se envolvesse, significava abrir uma brecha para que ela se aproximasse novamente.

   O silêncio entre elas parecia se estender por uma eternidade, cada segundo passando lentamente enquanto Lena lutava com seus próprios demônios internos, ela queria desesperadamente afastar a kryptoniana, mantê-la à distância para proteger a si mesma. Mas a revelação de que ela também estava afetada pelo silício a deixava sem opções, negar a ajuda da kryptoniana agora não era apenas teimosia e orgulho, era imprudência. E, mais do que tudo, Lena sabia que não poderia viver com o peso da culpa se algo acontecesse com Kara por causa de sua recusa.

   Finalmente, Lena soltou um suspiro longo e pesado, sentindo a exaustão emocional pesar sobre seus ombros. Olhou para o copo vazio na mesa, como se buscasse respostas no fundo do líquido âmbar que já não estava ali, e quando finalmente voltou a olhar para Kara, havia uma resignação em seus olhos, uma aceitação do que estava por vir.