Mecânico {Concluído}

Capítulo. 38

“Eu te amei pra caralho! Mas eu era só um segredo sujo para você. Não era bom o suficiente para revelar em público. Não era bom o suficiente para conhecer seus pais.”

Quando a luta finalmente deixa seu corpo, tirando tudo o que ela estava segurando, ela cai contra o carro.

Eu caio de joelhos na frente dela, minhas mãos envolvendo seus quadris estreitos, olhando para cima enquanto ela olha para mim. A lua faz seus grandes olhos verdes parecerem mais brilhantes do que o normal, e meu coração dói duas vezes mais forte.

“Você estava certa sobre meus segredos sujos.” Ela começa a tirar minhas mãos de seus quadris, mas eu apenas a seguro com mais força. “Eles são meus segredos que eu tenho tentado esconder de você. Eu não queria que eles te tocassem. Eu não os quero em nenhum lugar perto de você.”

“Eu não acredito em você.” Suas palavras dizem uma coisa, mas seus olhos se enchem de esperança. Suas mãos vêm pousar em meus ombros, e eu sou grato por ela não estar tentando me empurrar de volta com elas.

"Eu odeio meu pai e não suporto ficar no mesmo cômodo que minha madrasta." Eu não deixo ela saber que é porque a mulher está tentando entrar na minha porra de calças há anos, algo que me faz querer vomitar, mas eu não quero deixar minha garota com ciúmes. O ciúme me corrói quando se trata dela. Porra, semana passada eu fiquei com ciúmes do canudo da bebida dela, e eu não quero que ela tenha esses sentimentos. Eu quero que ela não tenha dúvidas sobre o que ela é para mim, ou que eu daria a hora do dia para outra mulher porque eu não daria. Caramba, as mulheres nem estão no meu radar há anos. Eu coloquei tudo no meu trabalho. Até ela. Ela virou meu mundo de cabeça para baixo.

“Isso pode ser verdade, Law, mas eu vi você com outra mulher. Você estava segurando a mão dela.”

"Ela é do FBI." Seus dedos apertam meus ombros esperando que eu continue. "Estou construindo um caso contra meu pai, e ela faz parte disso. Cerca de um ano atrás, ele me pediu para voltar aqui para Springfield e concorrer a xerife. No começo eu disse não, mas ele continuou pressionando. Então o FBI entrou em contato comigo, me disse que as coisas ao redor do meu pai não cheiravam muito bem. Eu não gostei nem um pouco disso. Eu só queria lavar minhas mãos dele, mas eu o ouvi falar sobre minha irmã. Sobre convencê-la a voltar aqui, e eu soube então que ele tinha planos de colocá-la sob seu controle. Podemos nunca ter sido próximos, mas eu não podia deixá-lo fazer isso."

“Eu fui ao encontro hoje à noite como isca. Sair para jantar, depois voltar para a casa do meu pai para beber. Eu distrairia o bom e velho pai e minha madrasta enquanto Debra, meu encontro falso,” enfatizo 'falso' para que ela entenda o ponto, “foi bisbilhotar um pouco. Mas tudo isso foi pela janela quando você não respondeu às minhas mensagens de texto.” Eu digo a ela, embora eu não me importe que o plano tenha dado errado. Vou encontrar outro jeito. Josephine é minha prioridade número um. Não os golpes que meu pai tem feito para subir na vida.

“Eu estraguei seu caso?”

“Foda-se o caso,” eu rosno, porque essa não é a questão aqui. “Josephine, minha doce Josephine. Pense em todas as maneiras que eu adorei seu corpo. Fiz amor com você toda noite. Você é tudo para mim. Nada mais neste mundo importa se eu não tiver você.”

“Lei.” Seus olhos se enchem de lágrimas novamente, mas posso dizer que estou conseguindo me comunicar com ela. Seu lindo rosto ficou suave. É o mesmo rosto que ela me dá quando digo o quão completamente doce ela é, e ela me diz que não há nada de doce nela, o que é uma besteira completa. Ela é pura doçura. Uma doçura que só eu entendo.

“Você quis dizer isso?”, pergunto a ela. As palavras dela ainda ressoam e ressoam na minha cabeça.

"O que?"

"Quando você disse que me amava. Você quis dizer isso? Você ainda me ama?" Suas palavras me rasgaram quando ela as jogou em mim com raiva. Eu as quero de volta. Preciso delas. Nós nunca as dissemos um ao outro antes, porque eu não queria pressionar. Eu já a pressionei tanto que não queria aumentar. E para ser honesto, eu as queria dela primeiro. Eu tinha feito tanto para conquistá-la. Fui atrás dela com força e simplesmente assumi o controle. Eu queria que isso fosse algo que ela me desse.

Ela cai de joelhos na minha frente, mas eu a pego nos braços e fico de pé. Ela envolve as pernas em volta da minha cintura, as mãos em volta do meu pescoço, os dedos cravando no meu cabelo na parte de trás da minha cabeça. "Você nunca fica de joelhos."

Ela ignora minhas palavras. "Desculpe-me por ter exagerado. Eu só... você é só..." Ela tropeça nas palavras, e eu prendo a respiração, imaginando se ela vai dizer de novo. "Perfeito demais para ser verdade. Isso tudo é tão novo para mim. Eu nunca fiz isso antes, mas eu deveria saber que sinto isso quando você me toca, você me ama e eu te amo."

Eu a tomo em um beijo profundo, empurrando minha língua em sua boca, precisando de um gosto dela mais do que preciso respirar agora. Eu estava com tanto medo que ela nunca mais me daria isso. Seu corpo derrete no meu, sua doçura vazando. Eu a pressiono contra o carro, mas rapidamente me afasto, lembrando que ainda estamos na beira da estrada, e eu não quero que ninguém a veja com toda essa paixão em seu rosto. É tudo meu, e eu não vou compartilhar nem uma gota disso.

Ela tenta me puxar de volta para ela, e eu não consigo evitar rir. Nas últimas semanas, ela se tornou mais agressiva quando se trata do quarto. É adorável pra caramba quando ela tenta me mandar na cama e quando ela tenta atacar meu pau.

"Não aqui", digo a ela, tentando me lembrar tanto quanto a ela antes que meu controle comece a falhar.

"Me leve para casa."

Eu paro com suas palavras, e ela deve sentir meu corpo ficar tenso. "Nossa casa", ela termina, me fazendo sorrir. Eu estava tentando lentamente movê-la para cá, e parece que ela estava me descobrindo.