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KIM

Não imaginei que isso aconteceria.

Agora. Nesse exato momento! Estou trancado no banheiro de uma cafeteria.

O motivo? Heeseung e Jake estão aqui!

Oque eles estão fazendo aqui? PORQUE LOGO AQUI?

Tem tantas outras cafeterias melhores!

Bem que Jake adora café e da última vez que viajamos juntos tivemos que ir em quase todas as cafeterias de Busan - e olha que eu odeio café -.

Bom... Eu não sei oque faço, Heeseung e Jake estão lá fora.

Após alguns minutos - 30 minutos -, saio do banheiro enfrentando meu medo de ter que explicar tudo a eles.

Heeseung me vê, ele sorri e faz um gesto me chamando.

Vou até ele nervoso.

– Sun... – Ele me abraça – Que saudade de você!

– Você não está bravo? – Pergunto.

– Bravo? Nenhum de nós estamos! – Jake diz – Sabemos que a culpa não foi sua e que você só queria ajudar.

A culpa não foi sua... Porque sempre tem essa frase? Por acaso ela me assombra?

– Sim... – É oque consigo responder.

. . .

Estou no park, de um lado tem uma pista de skate, e do outro uma quadra de basquete.

Eu vejo ele.

Nishimura Riki estava ali, jogando basquete sozinho.

Após conseguir falar com Jay, Sunghoon, Heeseung e Jake, não tenho mais medo! Agora sou corajoso.

Me levanto e entro na quadra vendo ele errar uma cesta.

– Jogador de centavos – Digo irônico colocando as mãos nos bolsos da calça.

Niki me olha, ele fica parado raciocinando algo.

– Sunoo? – Ele pergunta.

Eu concordo com a cabeça sorrindo.

Niki corre até mim, me abraçando fortemente.

– Sun hyung... – Niki começa a chorar enquanto me abraça com força.

– Não chore Niki... – Digo acalmando ele – Você agora tá mais alto que eu! – Reclamo.

– Eu comi fermento – Ele diz rindo.

– Percebi – Reviro os olhos.

Ele me dá um selinho rápido no cantinho da boca.

– Você tem um namorado? – Ele pergunta segurando na minha cintura.

– Não, mesmo depois de tudo você ainda é meu namorado! – Digo.

E com isso, Niki me beija.

. . .

Ok.

Já encontrei todos os meninos menos Jungwon...

Eu disse que tinha coragem mas não tenho nada.

Tipo, por causa de um erro meu eu matei parte da família dele - literalmente -.

Bom, mas eu tinha que fazer algo já que ele está na minha frente.

Como? Eu estava saindo da faculdade e ele estava passando por lá.

Agora estamos aqui, nesse silêncio constrangedor.

Ou pelo menos era já que ele quebrou ele.

– Eu não estou bravo – Ele diz – A maioria já tava pra morrer mesmo – Ele ri.

– Mesmo assim... Me desculpe... De verdade... – Digo...

– Tá tudo bem, mas agora... Cadê o abraço do meu melhor amigo? – Ele diz se levantando e abrindo os braços.

Sorrio e abraço ele com força. E ficamos assim por um tempinho.

. _ . _ .

Capítulo rápido, reencontros rápidos, tudo rápido apenas para o nosso penúltimo capitulo!

Sim, esse é o penúltimo.

Talvez daqui uns 2/3-4 dias eu postei o último, bjs.

"A culpa não foi sua" | ENHYPEN Onde histórias criam vida. Descubra agora