island room

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17 - SALA DA ILHA

RAFE CAMERON

Meus dedos rodavam a pulseira que Athena havia me dado meses atrás a girando entre os dedos sabendo que ela não tinha nem metade do valor do anel que estava com ela, mas que se alguém ousasse pegar eu poderia rodar o mundo apenas para recuperá-la

A escuridão da casa era quase que torturante se não fosse pelos pensamentos altos demais, pensando a todo momento em tudo que poderia dar errado, tudo que poderia dar certo ou como poderia sair do controle das minhas mãos

O importante era que eles nunca paravam, criando um milhão de cenários diferentes até que eu estivesse a ponto de enlouquecer, era por isso que eu encarava a única coisa que me mantinha preso a ela, o que ocupava meus pensamentos e se focavam totalmente em seus cabelos castanhos e o rosto Angelical que enganava a todos

Algumas batidas na porta do andar de baixo me faz erguer o olhar juntando as sobrancelhas, eu não estava esperando ninguém muito menos essa hora da noite e isso me fez levantar de sobressalto caminhando em dinheiro ao hall de entrada

Apoiei meu corpo na porta quando a abri, encontrando duas pessoas que não me lembravam de já ter visto na minha vida

- oi, você deve ser rafe - encarei a mulher loira de cima a baixo erguendo uma das sobrancelhas, ela parecia ter um pouco mais de cinquenta anos e me olhava de um jeito doce exagerado, falso

-posso ajudar? - perguntei contra a minha vontade ainda sem abrir totalmente a porta, a situação já era suspeita o suficiente para me arriscar mais do que deveria

- pode, você está a cara do seu pai - ela falou dando um passo para frente e não escondi minha confusão, ela conhecia Ward? Não tive tempo de pensar nisso quando ela atravessou a porta entrando sem precisar de um convite - sou Karla limbery, e quero que me mostre a sala da ilha

É claro que ela não precisou de muito tempo para me explicar sobre algo que eu já sabia mas que fiz a minha maior cara de paisagem e me interessei pelo assunto como se o estivesse escutando pela primeira vez

A única parte que não estava encaixando era onde minha casa entrava na equação, mas não fiz questão de entender quando disponibilizei todo o local para que olhassem, sabendo que não encontrariam nada que eu já não conhecesse como a palma da minha mão

Eu cresci nesse lugar e saberia se tivesse uma sala da ilha em algum cômodo, a cada passo sem sucesso eu conseguia ver a frustração crescendo entre eles e não tinha muito o que eu poderia fazer além de mostrar o restante da casa

- bom, não tem nada - declarei quando voltamos para onde iniciamos e joguei os braços para os lados olhando em volta como uma última verificação

Apertei meus olhos focando no buraco que eu havia feito mais cedo com o soco na parede e ergui as sobrancelhas vendo uma letra começar a se formar onde o papel de parede havia descascado

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⏰ Última atualização: 3 hours ago ⏰

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