Athena routledge, olhos verdes e cabelos castanhos morando dês dos seus quinze anos com seu melhor amigo Barry, expulsa de casa após uma crise de raiva cansada de todo o trauma que o "castelo" poderia causar
A princesa pogue que a anos não era mais...
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ATHENA ROUTLEDGE
Nunca senti medo de rafe
Mas naquele momento seu olhar não tinha nenhum sentimento e precisei parar assim que colocamos os pés para fora daquela maldita delegacia
- seu pai morreu - falei vendo ele abaixar o olhar para me encarar, seu maxilar estava marcado e quase me distrai - não vai dizer nada?
- você chorou quando o seu morreu? - ele questionou se aproximando, era situações diferentes e ele sabia disso mas ainda assim me fez entender um pouco seu lado, eu não senti absolutamente nada com seu sumiço e muito menos com sua suposta morte
- nem um lágrima - respondi vendo ele erguer as sobrancelhas como quem dizia que eu já tinha minha resposta
Antes que eu pudesse retrucar sobre sua mão agarrou minha cintura e me levou para perto colocando seu corpo no meu e passando o polegar pela minha bochecha suavemente
- Tanney Hill pertence à nós agora - sua fala saiu arrastada e um arrepio percorreu meu corpo quando um sorriso de lado surgiu em seus lábios - todo o ouro nos pertence e cada propriedade cameron está em minhas mãos
- você não é o único herdeiro Cameron - retruquei vendo seu sorriso aparecer por completo, eu deveria sentir medo, pavor mas só conseguia pensar o quanto amava quando ele assumia o comando
- rose vai aceitar qualquer quantia e dar o fora, wheezie não é um problema e sarah é rebelde demais para aceitar o dinheiro - isso era verdade e não tinha como discordar, rafe estava certo
Suas mãos entrelaçaram nos meus fios de cabelos dando um leve puxão que me obrigava a erguer a cabeça quase me fazendo perder o fôlego
- por que não vamos para casa? Hum? - seu sussuro perto do meu ouvido me fez fechar os olhos por alguns segundos quase caindo na tentação
- você não vai me usar para se distrair rafe - coloquei meu indicador em seu peito o afastando milimetricamente ainda encarando seus olhos azuis dilatados - por que não foca em conseguir aquela cruz para mim? Depois disso, sou toda sua
- sem plano? - questionou abraçando meu corpo
- o plano acaba no momento em que a cruz estiver em nossas mãos amor - toquei seu rosto e passei minhas mãos pela sua nuca - mas até lá, vai precisar ficar longe
- o quão longe? - perguntou aproximando seu rosto do meu ao ponto de nossos lábios estarem a centímetros de distância
- o suficiente - sussurrei contra sua boca sentindo nossas respirações já misturadas uma na outra e a sensação de estar em casa se fazer presente mesmo que estivéssemos no meio da rua
